O jornalista Yang Jisheng (foto) acaba de publicar o livro “A Lápide”, de 1.100 páginas revelando como o socialismo chinês matou 36 milhões de pessoas com sucessivas reformas de estrutura e Revolução Cultural.“Aos 18 anos de idade, eu só comia arroz. Não tinha outro vegetal, nem carne, nem óleo, só arroz o dia inteiro. Meu pai morreu de fome esse ano (...) o controle da informação na China era total.”Yang estudou o caso 20 anos e se baseia em centenas de fontes e documentos oficiais. Conta casos de famílias que devoravam cadáveres de parentes e pais que mataram seus filhos para se alimentarem. E ainda muitos outros casos pavorosos.“Rádios e jornais, todos do governo, diziam que o país caminhava para ser uma potência. Ninguém tinha coragem de criticar o governo, após temporadas de expurgos”, disse Yang.Os populares eram impedidos de pedirem socorro. Os médicos não tinham coragem de falar a verdade e o pessoal morria de fome.“A Lápide” está proibido na China, mas cópias driblam o bloqueio da censura comunista a través da internet.
Fonte: http://pesadelochines.blogspot.com/
8 comentários:
Caro Antônio Sávio:
Sua interessante postagem lembrou-me de um articuleto, por mim escrito – anos atrás – no “Jornal do Cariri”, onde afirmei: “Os comunistas foram responsáveis pelo mais antinatural e desumano regime político que o mundo já conheceu. Segundo “O Livro Negro do Comunismo” mais de cem milhões de pessoas foram assassinadas para a manutenção desse regime, nos países onde se instalou. De 1917 a 1989, o socialismo real dominou as populações da União Soviéticas (e dos paises vizinhos anexados, que formavam a Cortina de Ferro) à custa do chicote e das baionetas. Nessas sete décadas, os comunistas usaram a tecnologia para escravizar; o poder para oprimir e a mídia para manipular e mentir”.
Meu escrito desagradou a esquerda caririzeira, a mais incoerente que conheço. Ela consegue a proeza de idolatrar Lula no plano federal e apoiar Samuel Araripe (PSDB) no plano local. Nunca condenam nenhuma ditadura de esquerda. Tecem loas à dinastia dos Castros em Cuba que matou mais de 50 mil pessoas, enquanto vivem a relembrar os desmandos da ditadura militar.
O livro “A Lápide”, do jornalista Yang Jisheng só vem confirmar o que qualquer pessoa medianamente informada sabe .Ao tempo do socialismo real, a informação – nos países que formavam a Cortina de Ferro - limitava-se ao rádio, jornais e TV, e só era divulgado o que interessava ao Estado. Além disso, os meios de comunicação social eram controlados com mão de ferro pelo governo. Igualzinho ao que acontece hoje em Cuba, no Vietnan e Coréia do Norte, o “crema do crema”dos trogloditas que sobreviveram ao naufrágio dos “paraísos solicalistas” varridos do mapa após a queda do Muro de Berlim–um muro físico que dividia pessoas pelas ideologias, e que trouxe à tona a realidade de como vivia a população no leste europeu.
Na China, como se vê essa reaalidade não foi diferente.
No leste europeu – após a queda do Muro – os países que formavam a finada “Cortina de Ferro” aderiram a democracia. Deixou de haver o controle de informação, pois esta passou a ser livre. Além de imprensa livre a população dos antigos países comunistas aderiram aos PC, Windows e a Internet.
Resta aguardarmos a débacle completa dos regimes políticos da China, Cuba, Coréia do Norte e Vietnan...
Grande Armando, a postagem que fiz faz parte dos estudos que ainda "engatinhando" desenvolvo sobre o socialismo e o capitalismo, suas respectivas histórias e fundamentações filosóficas e políticas. Estamos cá vivendo no mais profundo abismo de ignorância intelectual que atinge simplesmente todas as áreas do conhecimento político e filosófico. A catequização marxista começa de cedo nas escolas, onde a mente inocentemente moldada faz pensar que um Che possa a ser confundido como um herói, onde se possa achar que existam partidos de direita no Brasil, que a palavra conservador seja sinônimo de uma pessoa sem caráter, que idade média possa ser ainda confundida de idade das trevas, entre outros tantos absurdos. Nosso estado de ignorância tornou-se algo culturalmente assustador regado pela segregação de inúmeros pensadores que já atentaram há décadas para os estupros políticos do socialismo. Onde estão na URCA os professores que lecionam algo sobre a ESCOLA AUSTRÍACA que há tempos rebateu os absurdos do senhor Karl Marx? Onde estão nas escolas os professores que possam alertar aos crimes que essa doutrina medonha fez ao longo da história? Onde estão os professores sejam de onde for que possam mostrar a total inoperância de uma secretaria de cultura como a da cidade do Crato? Onde estão os formadores de opinião que não viram ainda os crimes espaciais que ocorrem diariamente na cidade do Crato e em todo o Cariri? O que um Milton Santos, Paul Claval, Ives La Coste, von Mises, Hayek, Rothbard, Kirk, Muggeridge, Horowitz, Sowell, Babbit, Scruton, Peyrefitte, Jouvenel, Voegelin, Guénon, Nasr, Schuon, Lindblom, Rosenstock-Huessy, Rosenzweig, Kristo...esses mestres em Geografia e economia não meros patetas perante a intelectualidade do Cariri...Para todos os efeitos o mundo inteiro está errado e o certo é a visão (ou a falta dela) surrealista que temos aqui sobre o que é espaço, território, política, história e filosofia.
Realmente as mortes são de envergonhar os comunistas.
Os católicos devem se envergonhar também das muitas mortes que a Igreja Católica causou na história também. Em nome de deus.
Caro Sávio:
Os universitários de Brasília mantêm um excelente site:
www.lepanto.com.br
Vale a pena navegar por nele...
Agradeço ao Darlan e a mais uma vez a você armando pelo comentário. Mais uma vez tentando deixar minha contribuição recomendo o site do Heitor de Paola que tem notáveis contribuições ao nosso pensamento. No site do mesmo podemos ter umas vasta lista de ótimos links que nos redem meses de estudos. Espero que possam aproveitar. Abraços!
http://www.heitordepaola.com/sites_interesse.asp
E sobre a "direita caririzeira", só silêncio ou louvação.
Prof. Darlan:
Sem querer alimentar polêmica (mesmo porque jamais chegaríamos a um consenso já que nossas crenças são diametralmente opostas) permita-me rápido comentário sobre
sua expressão “direita caririzeira”. Ela inexiste no Cariri, já que hoje não existe mais direita no Brasil no sentido clássico do conceito.
Tentarei ser objetivo, embora o assunto remeta sempre à prolixidade.
Bobbio tentou definir a esquerda como uma agrupação onde seus membros se preocupam mais com a justiça social do que com a ordem; e que a direita se preocupa mais com a ordem do que com a justiça social. Vá lá. Nestes tempos de globalização
Irreversível a definição é até razoável.
Mas os partidos políticos no Brasil não se enquadram na definição acima. Aliás, – com raríssimas excessões – não existem nem mesmo partidos políticos no Brasil na verdadeira acepção do termo.
Direita existiu aqui nos anos 30 com os integralistas. Também nos anos 60 tivemos políticos assumidamente de direita, como Carlos Lacerda. Naquele tempo existia uma entidade atuante, a TFP–Tradição, Família e Propriedade.
Isso tudo desapareceu. Escafedeu-se.
Há muito, só existe esquerda no Brasil.
Num entrevista à “Veja” Jorge Bornhausen afirmou que o DEM é um partido de centro.E arrematou “a direita não cabe no figurino do Brasil”. Lembro-me de um desabafo de FHC, ao ser entrevistado na televisão procurando atingir Lula: “Liberal é você eu sempre fui de esquerda”... Tente lembrar-se de alguém que se declara de direita no Brasil. Já muitos se declaram de esquerda, pois é moda, é simpático.
Acho risível quando dizem que “o PSDB é um partido de extrema-direita”’ ou que “o PT é de centro-esquerda”. Os líderes do PSDB (FHC, José Serra, Arthur Virgílio, Alberto Goldman, e tantos outros foram vitimas do regime militar e chegaram a viver no exílio. Seriam eles a “direita” brasileira?
PT e PSDB possuem a mesma política social. Não esqueça que o Bolsa-Família foi criado por FHC. Aliás esse programava funcionava melhor nos tempos dos tucanos.
Criou-se no Brasil a falsa idéia de que ser “de direita” é ser conservador, é ser contra as políticas de combate à pobreza, é defender privilégios dos mais abastados etc.etc.
E o Senhor – como professor universitário bem informado – sabe que a direita não é nada disso. Direita pressupõe ideologia.
Bem definiu Pedro Mundin – seu conterrâneo do Rio de Janeiro – “Assumir-se de direita, por aqui, é politicamente incorreto. Significa ser a favor da injustiça social, da concentração de renda, da ditadura militar, das torturas, da censura e da extinção do mico-leão dourado. Basta ver como o PT, o primeiro partido de esquerda a chegar ao poder nessas paragens, foi rapidamente "promovido" à direita tão logo se mostrou corrupto. Mas francamente, com esquerdistas assim, quem precisa de direita?”
Ok, professor Armando Rafael.
Eu não me enquadro nessa esquerda caririzeira que apóia o Lula e o Samuel Araripe ao mesmo tempo.
Porém o senhor fez referência a ela e não citou qual é essa esquerda.
Se estamos em campos diametralmente opostos e eu me considero da esquerda o senhor estaria onde?
E eu discordo que não exista a direita como o senhor afirma. Ela existe sim. Está presente aqui e não carece de ideologia não, essa ideologia da direita pode até se manifestar em diversas correntes políticas: fascistas, nazistas, neoliberais, monarquistas e outras mais.
No Cariri, não sei quantas correntes estão organizadas, mas direitistas estão em todos os lugares.
Saudações.
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