TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Programa de Índio


10/02/2009 - 05h14
Índios são acusados de canibalizar jovem no Amazonas
da Folha Online
Índios da etnia Kulina são suspeitos de esquartejar e comer os restos de um jovem em um ritual de canibalismo na cidade de Envira (AM), próxima à fronteira com o Peru. Em entrevista à rede de TV CNN, o policial Maronilton da Silva Clementino afirmou que ao menos cinco índios estão foragidos. A vítima foi identificada como Océlio Alves de Carvalho, 19, morto na semana passada. De acordo com a CNN, os quatro índios fugiram após passarem algumas horas detidos. Pela lei, a polícia não pode entrar na tribo para investigar o caso.
Clementino afirmou que a vítima, que conhecia a tribo, havia sido convidado para visitar a aldeia indígena na sexta-feira (6) passada. "Eles [o jovem e os índios] se conheciam e às vezes eles se ajudavam. Os índios o convidaram para a reserva na sexta-feira e ele [Océlio Carvalho] não foi mais visto." "A família decidiu entrar na reserva para procurar o jovem e encontrou o corpo dele esquartejado e a cabeça pendurada em uma árvore", contou o policial.
Ritual
A polícia informou que membros da tribo afirmaram que os envolvidos na morte do jovem se gabavam de ter comido órgãos humanos. Os moradores de Envira responsabilizaram a Funai (Fundação Nacional do Índio) por permitir que esse tipo de crime ocorresse. De acordo com Clementino, a família se disse "frustrada com a lei no Brasil, que protege os índios, mas não ajudam a proteger quem vive perto de aldeias".
Três dias após o desaparecimento do jovem, membros da Funai ainda não chegaram à cidade. A jornais locais, a fundação declarou que ainda não chegou a Envira devido ao difícil acesso à cidade, só permitido por barco ou helicóptero. A etnia Kulina é um grupo isolado que vive nas margens dos rios Juruá e Purus, no Acre. Estima-se que ao menos 2.500 membros da etnia vivam na região.
(Fonte: Folha de S.Paulo)

4 comentários:

Armando Rafael disse...

Surpreende-me que um órgão da mídia divulgue uma notícia como esta.
Afinal, foi a mídia que repassou a idéia de que os índios eram ecologistas natos, amantes da natureza, viviam da pesca, caças e recolhendo folhas, frutos e raízes para se alimentar.
Certo?
Errado.
A revista "Veja" (edição de 24/05/2000) página 149, traz matéria sobre o livro "Bárbaros na Floresta: o Mito do Nobre Ecosselvagem" do sociólogo inglês Robert Whelan, onde o mesmo afirma: "As pessoas têm uma visão idealizada de como os índios vivem. Com este livro, ofereço um enfoque mais realista". O sociólogo inglês mostra os números do "estrago" promovido pelos índios antes da chegada do homem branco. Entre tantos cito apenas dois: " Os maias destruíram 75% das florestas da Península de Yucatán "; No Hawaí estudos recentes mostram que 80% das espécies nativas de pássaros foram dizimadas no período que antecedeu o desembarque dos europeus no arquipélago...

Alfred Métraux no livro "A religião dos tupinambás", Companhia Editora Nacional, São Paulo, 2ª edição, 1979, escreveu: " Devido à completa amoralidade e promiscuidade sexual em que se encontravam os guaranis, era permitido aos prisioneiros, enquanto eram engordados (para serem comidos) ter relações com as mulheres da aldeia. Os filhos nascidos dessas uniões, chamados "cunhambiras" eram destinados a ser devorados quando alcançassem um certo desenvolvimento. Sacrificavam-nos então "na presença do pai, que também era morto no mesmo dia. A mãe era a primeira a consumir a carne da vítima" (páginas 122-123).

Já a "religião" dos índios era bestial, homicida e canibal. Von Martius, no livro "Natureza, doenças, medicina e remédios dos índios brasileiros (1844), Companhia Editora Nacional, SP, 1979, descreve em detalhes a iniciação nos segredos da feitiçaria quando o "menino-aprendiz" era entregue para ser deflorado pelo pajé, no que ele intitula "da homossexualidade à cópula com o demônio".

Eu, Thiago Assis disse...

Se os índios estão vivendo em contato com a sociedade e se são cidadãos brasileiros (deveriam ser, pelo menos) eles devem ser punidos por tais atos como qualquer outra pessoa seria (ou deveria ser).

Não entendo o porquê da polícia não poder entrar na tribo para investigar. É território nacional, a polícia é responsável por manter a ordem (mais uma vez: ou deveria ser).

Armando Rafael disse...

Pois é Thiago,
Esta história macabra. Mas que deixa brecha para algumas avaliações...Será que podemos fazê-la?
P.ex: a Funai declara que não consegue chegar até a tribo dos canibais por dificuldades existentes na estrada. Já a TV CNN (americana, é bom esclarecer) lá chegou e entrevistou um policial brasileiro que contou sobre este ato canibalístico. A notícia correu o mundo e só depois é que foi noticiada no Brasil... Estranho e vergonhoso...
O que os americanos estavam fazendo lá no Acre, fronteira com o Peru?
Não é estranho? Nós só sabemos o que aqui acontece através de uma televisão norte-americana.
Onde estavam a Globo, SBT, Record, Band... ?
Outro ponto a ser esclarecido: como ocorreu a fuga dos índios canibais que já estavam detidos pela Polícia?
O atual governo brasileiro só se preocupa em conceder asilo político ao terrorista italiano Cesare Battisti. Devia se preocupar também com jornalistas estrangeiros que noticiam tudo o que acontece na mais inóspita selva amazônica...
Enquanto isso, prossegue a internacionalização do norte de Roraima. Para quem não sabe, naquela região, foco de cobiça pelas maiores reservas do mundo (inexploradas), de Nióbio, mineral estratégico da indústria espacial, eletrônica (supercondutores), petrolífera, nuclear, etc., além de ouro e diamantes que são contrabandeados por brasileiros para a Georgetown-Guiana.
A bem da verdade: essa área foi demarcada no governo FHC e a sua ampliação prosseguiu no governo Lula da Silva, agora avalizada pelo Supremo Tribunal Federal-STF.
E não venham com a história de massacre aos coitadinhos dos índios. Massacre (feito pela República contra civis) ocorreu também na Guerra do Contestado e na Guerra de Canudos...
E quem não se lembra dos massacres anteriores do serro de Porongos (Balaiada), Farroupilha, Malês, Guerra de Farrapos e outras.

Anônimo disse...
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