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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Vaticano vai canonizar santo português, nascido em Crato do Alentejo e fundador da Casa Real de Bragança



Vaticano divulga consistório para canonização de santo português – nascido na cidade de Crato, no Alentejo, e fundador da Casa Real de Bragança.





No próximo sábado, 21, dez beatos serão canonizados na Sala Clementina do Palácio Apostólico Vaticano. O consistório ordinário público para a canonização está marcado para as 11h (horário de Roma). Entre eles está um novo Santo português, o primeiro Santo português do século XXI: D. Nuno Álvares Pereira, São Nuno de Santa Maria, o Santo Condestável! Na ocasião mais outros 9 beatos, de diversas nacionalidades, serão canonizados. A Família Imperial Brasileira descende de Dom Nuno Álvares Pereira.

Quem foi Dom Nuno Álvares Pereira

Nuno Álvares Pereira (Ordem Carmelita), também conhecido como o Santo Condestável, Beato Nuno de Santa Maria. Nuno Álvares Pereira nasceu na vila de Flor da Rosa, concelho do Crato. É um dos 26 filhos conhecidos do prior do Crato, D. Álvaro Gonçalves Pereira e de Iria Gonçalves do Carvalhal. Casou com Leonor de Alvim em 1377. Quando o rei Fernando de Portugal morreu em 1383, sem herdeiros a não ser a princesa Beatriz casada com o rei João I de Castela, Nuno foi um dos primeiros nobres a apoiar as pretensões de João, o Mestre de Avis à coroa.
Depois da primeira vitória de Nuno Álvares Pereira frente aos castelhanos na batalha dos Atoleiros em Abril de 1384, João de Avis nomeia-o Condestável de Portugal e Conde de Ourém.
Após a morte da sua mulher, tornou-se frade carmelita (entrou na Ordem em 1423, no Convento do Carmo, que fundara como cumprimento de uma promessa).
Toma o nome de Irmão Nuno de Santa Maria. Aí permanece até à morte, ocorrida em 1º de novembro de 1431, com 71 anos. Constava no seu epitáfio era: "Aqui jaz o famoso Nuno, o Condestável, fundador da Casa de Bragança, excelente general, beato monge, que durante a sua vida na terra tão ardentemente desejou o Reino dos Céus depois da morte, e mereceu a eterna companhia dos Santos. As suas honras terrenas foram incontáveis, mas voltou-lhes as costas. Foi um grande Príncipe, mas fez-se humilde monge. Fundou, construiu e dedicou esta igreja onde descansa o seu corpo."

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