A cada dia, como é do inusitado da política, a hora da verdade chega para oposição ao governo Lula. O inusitado é que se esperaria que fosse para o próprio governo, mas ela chega mesmo é para sua oposição. Estimulado por altos índices de aprovação, com a economia em ordem no meio de uma desordem internacional descomunal, com um clima verdadeiramente democrático, o governo Lula é o que é e pouco há no projeto político da oposição que o atinja.
Ousarei algumas explicações. Primeiro a oposição é conduzida pelo PSDB, assentado na hegemonia paulista, que já governou em aliança pela direita por oito anos que não foram exatamente um mar de rosas. O país pouco cresceu, os salários se achataram, os programas sociais apenas começavam e, claro, a gestão econômica foi um desastre atrás do outro. A crise Russa, a Mexicana, a questão das Torres Gêmeas, todas arrastaram a gestão econômica do PSDB para a vala comum do FMI. E tome papo de REFORMAS que não melhoravam a vida de ninguém.
Segundo, esta depende a primeira. Sendo o PSDB a alternativa única de liderança da oposição, duas coisas o acometem. Se o governo Lula fez a mesma gestão econômica de FHC (nunca vi tamanho amadorismo num discurso deste tipo) e tudo nos últimos sete anos corre normalmente, para que voltar ao PSDB? Já temos um projeto em que confiamos e em quem votamos. A outra coisa é que a alternativa mais viável é José Serra que não faz exatamente uma boa gestão em São Paulo. Este governo é por demais exposto e numa sociedade industrial, altamente dependente da situação externa, é muito difícil que o governo paulista se automatize em relação ao próprio país. A verdade é que São Paulo já teria ido para o brejo se não fosse a União e todos os estados brasileiros.
Terceiro. O arco de aliança da oposição foi demais para uma banda do ringue. O PMDB continua com sua política de meio de campo, numa situação em que o próprio governo é o seu porto mais seguro. O PSDB não tem mais a novidade do discurso das reformas, do liberalismo econômico e nem mais o espírito conciliador de Fernando Henrique. Então a oposição depende muito desta liderança partidária que é o PSDB para que seja esta a hora da verdade na sucessão de Lula.
Um dado para oposição. Ela conta com o apoio da grande mídia nacional (Globo, Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, Editora Abril) e isso numa terra de sabotagem pelo campo “udenista” do denuncismo e de um moralismo de fachada é muito. Além do mais a oposição tem em suas mãos três grandes estados da federação (RS, SP e MG) e por aí pode muito também. A oposição também tem a oportunidade probabilística de uma contaminação da economia mundial no Brasil, oferecendo um desastre social de grande monta (isso é cada vez mais improvável, o governo americano toma medidas sólidas para gestão de sua própria crise e esta contaminação se ocorrer depois do segundo semestre de 2009, pode até dar um efeito ao contrário com a população adotando posturas mais conservadoras em relação ao governo Lula).
Ousarei algumas explicações. Primeiro a oposição é conduzida pelo PSDB, assentado na hegemonia paulista, que já governou em aliança pela direita por oito anos que não foram exatamente um mar de rosas. O país pouco cresceu, os salários se achataram, os programas sociais apenas começavam e, claro, a gestão econômica foi um desastre atrás do outro. A crise Russa, a Mexicana, a questão das Torres Gêmeas, todas arrastaram a gestão econômica do PSDB para a vala comum do FMI. E tome papo de REFORMAS que não melhoravam a vida de ninguém.
Segundo, esta depende a primeira. Sendo o PSDB a alternativa única de liderança da oposição, duas coisas o acometem. Se o governo Lula fez a mesma gestão econômica de FHC (nunca vi tamanho amadorismo num discurso deste tipo) e tudo nos últimos sete anos corre normalmente, para que voltar ao PSDB? Já temos um projeto em que confiamos e em quem votamos. A outra coisa é que a alternativa mais viável é José Serra que não faz exatamente uma boa gestão em São Paulo. Este governo é por demais exposto e numa sociedade industrial, altamente dependente da situação externa, é muito difícil que o governo paulista se automatize em relação ao próprio país. A verdade é que São Paulo já teria ido para o brejo se não fosse a União e todos os estados brasileiros.
Terceiro. O arco de aliança da oposição foi demais para uma banda do ringue. O PMDB continua com sua política de meio de campo, numa situação em que o próprio governo é o seu porto mais seguro. O PSDB não tem mais a novidade do discurso das reformas, do liberalismo econômico e nem mais o espírito conciliador de Fernando Henrique. Então a oposição depende muito desta liderança partidária que é o PSDB para que seja esta a hora da verdade na sucessão de Lula.
Um dado para oposição. Ela conta com o apoio da grande mídia nacional (Globo, Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, Editora Abril) e isso numa terra de sabotagem pelo campo “udenista” do denuncismo e de um moralismo de fachada é muito. Além do mais a oposição tem em suas mãos três grandes estados da federação (RS, SP e MG) e por aí pode muito também. A oposição também tem a oportunidade probabilística de uma contaminação da economia mundial no Brasil, oferecendo um desastre social de grande monta (isso é cada vez mais improvável, o governo americano toma medidas sólidas para gestão de sua própria crise e esta contaminação se ocorrer depois do segundo semestre de 2009, pode até dar um efeito ao contrário com a população adotando posturas mais conservadoras em relação ao governo Lula).
Um comentário:
Adorei, realmente tá difícil contra o homem, o homem é sertanejo dos bons...aliás internacional, né? KKKK!
Teu texto me trouxe a imagem surreal da carruagem passando e os cães latindo sem poder alcançar, acho que era de um desenho infantil...meio bobo lembrar disso. Bobeira.
Um beijo inocente.
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