A direita religiosa nos anos 90 teve uma enorme avanço nos EUA. Cruzando liberalismo de mercado com uma capa ética dos "bons acima da ganância" e um conservadorismo anacrônico, esta direita, inflada pela crise dos países socialistas e daqueles das economias periféricas, deitaram falação e partiram para a militância franca. A vitória de George Bush foi a entronização deste hibridismo a toda prova no governo, nas relações internacionais e no surgimento, no campo da cultura, do que se chama de "jornalismo de assassinar reputações". Com muito poder e dinheiro, com financiamento de todo os tipos de lobby, inclusive do próprio governo americano, a direita religiosa se dedicou a aprofundar o Leviatã do papel do Estado e ,claro, atacar seus inimigos ideológico em número e gênero.
Não se sabe bem a razão mas toda radicalidade abre suas cordas vocais e sua escrita para os termos mais duros possíveis contra o inimigo. Os nazi-facistas já haviam experimentado esta moda ainda na primeira metade do século passado. Assim é que nada no outro é são, tudo é doentio, só o umbigo sagrado deste pregadores de dedo em riste tem o dom da última palavra. Uma das grandes táticas de tais grupos é a troca de sinais, quando falam do positivo, aprofundam a negatividade nas costas desprotegidas do outro. Mudam a palavras, levantam a liberdade como lanças a serem apontadas para o coração dos outros. Quem já se esqueceu de Bush com suas idéias de liberdade enquanto torturava no presídio de Guatánamo.
O pensamento livre é o debate. É escutar e analisar o que outros dizem. Se apenas formos nos recolher ao que mais gostamos, nossos corações endureceram e se tornam um raivoso cancro que leva à morte do livre pensar. Por isso é preciso não apenas se angustiar com as contradições do campo em que estamos, mas se efetivamente somos honestos e livres, aceitar as ponderações que vêm de fora do círculo. Por isso toda forma que se reduza a repetir chavões e a se mostrar acima de tudo é pequena demais para os grandes problemas, inclusive intelectuais, que hoje enfrentamos.
Um grande exemplo de como a direita religiosa assim se comporta é o Action Institute for The Study of Religion and Liberty, fundado em 1990 no EUA e hoje se espalhando por Roma. Tendo á frente o reverendo Robert A. Sirico e Kris Maureen é um organismo voltado para o foco do mercado livre, da economia, ética e religião. Mas é desta plataforma que se dedica ao combate sem trégua a qualquer tese socialista, de esquerda ou qualquer militância mesmo que de ordem das liberdades civis e da militância de natureza liberal. Por isso é que este instituto, por exemplo, abriu uma campanha feroz contra uma organização chamada Health Care Without Harm, que se dedicava a luta contra pesticidas, produtos de limpeza e desinfetantes que contaminavam pacientes em hospitais.
Por isso quando lemos panfletos ideológicos da mais réles qualidade intelectual, moral e ética, sem contar o próprio campo da política, sentimos o ovo da serpente se camuflando para daí se abrir. É um dever de todo democrata, de que convicção venha, abrir o debate e não fechá-lo.
Não se sabe bem a razão mas toda radicalidade abre suas cordas vocais e sua escrita para os termos mais duros possíveis contra o inimigo. Os nazi-facistas já haviam experimentado esta moda ainda na primeira metade do século passado. Assim é que nada no outro é são, tudo é doentio, só o umbigo sagrado deste pregadores de dedo em riste tem o dom da última palavra. Uma das grandes táticas de tais grupos é a troca de sinais, quando falam do positivo, aprofundam a negatividade nas costas desprotegidas do outro. Mudam a palavras, levantam a liberdade como lanças a serem apontadas para o coração dos outros. Quem já se esqueceu de Bush com suas idéias de liberdade enquanto torturava no presídio de Guatánamo.
O pensamento livre é o debate. É escutar e analisar o que outros dizem. Se apenas formos nos recolher ao que mais gostamos, nossos corações endureceram e se tornam um raivoso cancro que leva à morte do livre pensar. Por isso é preciso não apenas se angustiar com as contradições do campo em que estamos, mas se efetivamente somos honestos e livres, aceitar as ponderações que vêm de fora do círculo. Por isso toda forma que se reduza a repetir chavões e a se mostrar acima de tudo é pequena demais para os grandes problemas, inclusive intelectuais, que hoje enfrentamos.
Um grande exemplo de como a direita religiosa assim se comporta é o Action Institute for The Study of Religion and Liberty, fundado em 1990 no EUA e hoje se espalhando por Roma. Tendo á frente o reverendo Robert A. Sirico e Kris Maureen é um organismo voltado para o foco do mercado livre, da economia, ética e religião. Mas é desta plataforma que se dedica ao combate sem trégua a qualquer tese socialista, de esquerda ou qualquer militância mesmo que de ordem das liberdades civis e da militância de natureza liberal. Por isso é que este instituto, por exemplo, abriu uma campanha feroz contra uma organização chamada Health Care Without Harm, que se dedicava a luta contra pesticidas, produtos de limpeza e desinfetantes que contaminavam pacientes em hospitais.
Por isso quando lemos panfletos ideológicos da mais réles qualidade intelectual, moral e ética, sem contar o próprio campo da política, sentimos o ovo da serpente se camuflando para daí se abrir. É um dever de todo democrata, de que convicção venha, abrir o debate e não fechá-lo.
Um comentário:
Não vou nem falar do combate à teoria da evolução e o ensino do criacionismo nas aulas de Biologia!
Um dogma religioso ensinado no lugar de uma teoria científica. Depois tem gente que acredita que os homens conviveram com os dinossauros!
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