Quanto mais se compreende a individualidade, maior é a percepção da coletividade. Por isso em certas crises de percepção, parece haver um erro intrínseco que nos remete ao contrário do próprio erro. Usando esta fórmula, tento dizer que o “individualismo” não se refere à individualidade, mas, ao contrário, ao coletivo. Se assim é, o individualismo não passaria de um “sujeito” extremamente protegido pelas instituições e pela vida material coletiva. São os “mauricinhos”, as “patricinhas”, alguns “políticos como o nosso Collor de Mello”, são alguns “artistas (especialmente se da Globo)”, são “intelectuais (muito inteligentes)”, são alguns “especuladores financeiros (como Daniel Dantas)”, alguns entre tantos exemplos com quais se pode alargar esta lista de apenas exemplificação.
Igualmente ocorre com as culturas. Quanto mais a nossa identidade cultural é compreendida, maior é a própria percepção da universalidade da cultura humana. Por isso, guardando proporções e escalas, existe igual erro nas culturas ditas superiores. Pode haver domínio, superação, extermínio, aculturação, pode haver uma série de mudanças no contato entre culturas diferentes, jamais superioridade. Por isso dizer-se superior é apenas acobertar-se na universalidade humana e nela proteger-se como uma especialidade ungida. Neste sentido o judaísmo, por exemplo, sempre teve este erro nato, assim como outras culturas em outras épocas e atuais: a cultura escolhida.
Claro que o ímpeto primeiro do indivíduo é se firmar como tal, assim com o é de qualquer cultura. Quanto mais este ímpeto os leva adiante mais se aproximam da generalidade. É como o numeral “um”, que tanto é a primeira conotação com o qual o compreendemos quanto evolui para o conceito da unicidade que abrange todas as coisas.
Possibilidades existirão e escolhas serão feitas. Nem sempre como um delta tributário, certo que vaus mais caudalosos arrastam em certas direções preferenciais, no entanto, as possibilidades se apresentam até mesmo diante deste momento quando se diz impossível. Assim é que nem o indivíduo e nem a cultura são folhas na correnteza arrastadas. Na verdade ambos por vezes até se confundem com o próprio movimento da correnteza.
Na mais clara individualidade se encontra o alicerce da coletividade. Não nos confundamos em prerrogativas, cada fração do movimento se desdobra em duas outras partes, uma se realizando e outra ainda por realizar-se. Se assim consideramos do mesmo modo, também não nos confundamos em tradições, que são como fotografias, guardando o exato de nós já realizado como uma trilha na qual acontecerá o a realizar-se.
Neste balanço entre a propriedade e o geral igualmente a cultura do Cariri faz sentido. E seja por mera vontade de fazer o que der na telha ou se disciplinar num plano estratégico, faça-se, aqui e agora, o que um simples e coletivo blog move. Nem superior, nem individualista, sobretudo este ímpeto de transitar entre a solidão e a festança.
Igualmente ocorre com as culturas. Quanto mais a nossa identidade cultural é compreendida, maior é a própria percepção da universalidade da cultura humana. Por isso, guardando proporções e escalas, existe igual erro nas culturas ditas superiores. Pode haver domínio, superação, extermínio, aculturação, pode haver uma série de mudanças no contato entre culturas diferentes, jamais superioridade. Por isso dizer-se superior é apenas acobertar-se na universalidade humana e nela proteger-se como uma especialidade ungida. Neste sentido o judaísmo, por exemplo, sempre teve este erro nato, assim como outras culturas em outras épocas e atuais: a cultura escolhida.
Claro que o ímpeto primeiro do indivíduo é se firmar como tal, assim com o é de qualquer cultura. Quanto mais este ímpeto os leva adiante mais se aproximam da generalidade. É como o numeral “um”, que tanto é a primeira conotação com o qual o compreendemos quanto evolui para o conceito da unicidade que abrange todas as coisas.
Possibilidades existirão e escolhas serão feitas. Nem sempre como um delta tributário, certo que vaus mais caudalosos arrastam em certas direções preferenciais, no entanto, as possibilidades se apresentam até mesmo diante deste momento quando se diz impossível. Assim é que nem o indivíduo e nem a cultura são folhas na correnteza arrastadas. Na verdade ambos por vezes até se confundem com o próprio movimento da correnteza.
Na mais clara individualidade se encontra o alicerce da coletividade. Não nos confundamos em prerrogativas, cada fração do movimento se desdobra em duas outras partes, uma se realizando e outra ainda por realizar-se. Se assim consideramos do mesmo modo, também não nos confundamos em tradições, que são como fotografias, guardando o exato de nós já realizado como uma trilha na qual acontecerá o a realizar-se.
Neste balanço entre a propriedade e o geral igualmente a cultura do Cariri faz sentido. E seja por mera vontade de fazer o que der na telha ou se disciplinar num plano estratégico, faça-se, aqui e agora, o que um simples e coletivo blog move. Nem superior, nem individualista, sobretudo este ímpeto de transitar entre a solidão e a festança.
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