A morte não vem quando a gente sonha.
Aquela morte fulminante sem nome.
Sem bala no pente.
Sem lágrima no olho.
O tempo chuvoso traz formigas de asas.
Não me aproxima das paredes como outrora.
A paisagem praiana é só uma sacola de moda.
Minha alma barroca é só um corpo molenga.
A morte é fácil de ser vista.
Sobretudo para quem labuta acima das nuvens.
Do alto das caixas de som
as formigas despencam.
Suas asas não aliviam a queda.
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