Para Cacheado (in memoriam) e Demontiê Delamone
O batera não é um cerimonialista
Pra começar manda pra PQP toda a etiqueta
Anuncia os músicos com galhardia
Primeiro os solos depois as pessoas
Bate nos tambores sem pena
O bumbo imita-lhe o coração
E todos dançam soltos no salão
O batera segura o ritmo
Há harmonia em suas mãos
6 comentários:
A poesia é assim: quando decide pegar o poeta, ele não tem saída.
Adorei esses poemas, Carlos. Dignos de quem sabe das coisas.
Chagas,
É assim a poesia...
Contenta-me muito essa sua sintonia.
Abraços!
Carlos Rafael: o poema é o quanto de ritmo necessitamos em momentos especiais. Passa da meia noite e agora dormirei melhor com aperspectiva do amanhã iluminando este revelo variado e deslumbrante do vale do meu Cariri.
José do Vale,
Seu comentário é poesia. E das boas.
Que safra, poeta!
O texto sobre a origem da baitolagem também foi demais.
abraços
Marcos,
Lembrei de Geraldo Urano, quando em 1984, num dos aniversários de Patativa do Assaré, lançamos uma publicação em homenagem ao POETA-maior. Geraldo fez um poema cujo um dos versos era mais ou menos assim:
safra baby cenoura
Pra lá da Challenger
Grande abraço!
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