No olho do pescador a lágrima
do peixe
fisgado na saliência da fome
de ambos
em tempos de mortes
nas estiagens dos açudes.
No sono da morte o corpo
Contempla em um instante
De tempo
O nada consumido no espírito
O nada
A contemplação do vazio na suposição
Do que seja eterno
A palavra morte sólida como pedras.
Wilson Bernardo(poemas & fotografias)
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