Extraído de: Governo do Estado de São Paulo - 04 de Agosto de 2009
Folha de S. Paulo
Altair Martins também levou R$ 200 mil
O escritor Ronaldo Correia de Brito foi o grande vencedor da segunda edição do Prêmio São Paulo de Literatura. Seu romance "Galileia" (Alfaguara) foi eleito melhor livro do ano. O gaúcho Altair Martins foi escolhido melhor autor estreante por "A Parede no Escuro" (Record). Cada um receberá R$ 200 mil, o maior valor pago a um prêmio literário no país.
Concorriam na categoria melhor livro do ano dez autores, incluindo José Saramago ("A Viagem do Elefante"), o colunista da Folha Moacyr Scliar ("Manual da Paixão Solitária") e Milton Hatoum ("Órfãos do Eldorado"). Entre os dez finalistas em romance de estreia, estavam o colunista da Folha Contardo Calligaris ("O Conto do Amor") e Marcus Freitas ("Peixe Morto").
Cearense radicado em Recife, o médico Correia de Brito, 58, é dramaturgo e autor das coletâneas de contos "Livro dos Homens" e "Faca" (ambas pela Cosac Naify) e "As Noites e os Dias". Disse à Folha que "desejava" o prêmio, mas não o esperava. "São Paulo é importante para mim, você nem imagina. É uma espécie de destino para todo nordestino."
O escritor afirmou não saber o que fará com os R$ 200 mil. "Comprar sushi", brincou. "Galileia" narra a visita emocional de três primos ao sertão do Ceará (na Fazenda Galileia), onde comparecem para a festa de aniversário do patriarca e reavaliam suas infâncias.
O estreante Altair Martins, 34, disse que ele e Correia de Brito apostaram durante o dia que, se um dos dois ganhasse, pagaria o jantar do outro. "Confiava no meu livro, mas sem expectativa. Sou autor de pouca visibilidade", disse Martins, que dá aulas de literatura em Porto Alegre e cujo romance, elaborado ao longo de sete anos, foi concluído em 2006 como dissertação de mestrado na UFRGS. O livro entrelaça as histórias de duas famílias que se veem sem a figura paterna.
O governador José Serra (PSDB) e o prefeito Gilberto Kassab (DEM), que não compareceram à primeira edição, ressaltaram ontem os feitos do governo na área de cultura. Serra disse que o prêmio já está consolidado, "ao menos enquanto o [secretário de cultura João] Sayad estiver aqui e nós à frente do governo".
O júri que selecionou os dois vencedores foi composto pelo escritor Cristovão Tezza (vencedor em 2008), pela professora Walnice Nogueira Galvão, pelo crítico Luis Antonio Giron, pelo livreiro Aldo Bocchini e por Claudiney Ferreira, representando os leitores.
O escritor Ronaldo Correia de Brito foi o grande vencedor da segunda edição do Prêmio São Paulo de Literatura. Seu romance "Galileia" (Alfaguara) foi eleito melhor livro do ano. O gaúcho Altair Martins foi escolhido melhor autor estreante por "A Parede no Escuro" (Record). Cada um receberá R$ 200 mil, o maior valor pago a um prêmio literário no país.
Concorriam na categoria melhor livro do ano dez autores, incluindo José Saramago ("A Viagem do Elefante"), o colunista da Folha Moacyr Scliar ("Manual da Paixão Solitária") e Milton Hatoum ("Órfãos do Eldorado"). Entre os dez finalistas em romance de estreia, estavam o colunista da Folha Contardo Calligaris ("O Conto do Amor") e Marcus Freitas ("Peixe Morto").
Cearense radicado em Recife, o médico Correia de Brito, 58, é dramaturgo e autor das coletâneas de contos "Livro dos Homens" e "Faca" (ambas pela Cosac Naify) e "As Noites e os Dias". Disse à Folha que "desejava" o prêmio, mas não o esperava. "São Paulo é importante para mim, você nem imagina. É uma espécie de destino para todo nordestino."
O escritor afirmou não saber o que fará com os R$ 200 mil. "Comprar sushi", brincou. "Galileia" narra a visita emocional de três primos ao sertão do Ceará (na Fazenda Galileia), onde comparecem para a festa de aniversário do patriarca e reavaliam suas infâncias.
O estreante Altair Martins, 34, disse que ele e Correia de Brito apostaram durante o dia que, se um dos dois ganhasse, pagaria o jantar do outro. "Confiava no meu livro, mas sem expectativa. Sou autor de pouca visibilidade", disse Martins, que dá aulas de literatura em Porto Alegre e cujo romance, elaborado ao longo de sete anos, foi concluído em 2006 como dissertação de mestrado na UFRGS. O livro entrelaça as histórias de duas famílias que se veem sem a figura paterna.
O governador José Serra (PSDB) e o prefeito Gilberto Kassab (DEM), que não compareceram à primeira edição, ressaltaram ontem os feitos do governo na área de cultura. Serra disse que o prêmio já está consolidado, "ao menos enquanto o [secretário de cultura João] Sayad estiver aqui e nós à frente do governo".
O júri que selecionou os dois vencedores foi composto pelo escritor Cristovão Tezza (vencedor em 2008), pela professora Walnice Nogueira Galvão, pelo crítico Luis Antonio Giron, pelo livreiro Aldo Bocchini e por Claudiney Ferreira, representando os leitores.
2 comentários:
JFlávio, a importância do fato é realmente motivo de orgulho para todos vocês, o que certamente não infla além do necessário conterrâneos como você.
Parabéns pela postagem, discrição é assim, coisa de gente desprovida de desejos de glamour.
Marta,
O Ronaldo, todos sabíamos, era de há muito um dos maiores escritores nacionais. Seu feito é de alegrar todos nós caririenses. Ganhar um prêmio deste porte em Sampa( e haja igrejinha!) ganhando de Saramago, Miguel Hatoum, joão Gilberto Noll, Moacir Scliar... E mais , por unanimidade dos jurados! Todos nós , de alguam maneira, nos sentimos tb premiados.
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