As minhas vacas magras
levei-as ao brejo
lá tem ótimo pasto
verduras fresquinhas
capim alucinógeno
Acabou-se o tempo
de queixumes
azedumes
cruzes e ais
agora as minhas vacas
outrora magras
tem dorso reluzente
ancas ligeiramente arrebitadas
e um olhar intrigante
no canto dos lábios
São todas felizes
piscam para a lua
uivam feito lobas
não param de mascar chiclete
e adoram campari
...
2 comentários:
Domingos,quando te leio, penso: um dia chego lá. Nessa espécie de cidadela dos poetas de verdade.
Meu camarada,
tu já estás bem no meio da praça
dessa nossa cidadela terna
e furiosa.
Um forte abraço.
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