Trecho da introdução de Olavo de Carvalho ao livro "Sabedoria das Eternas Leis" de Mário Ferreira reeditado pela Editora e-realizações: http://www.erealizacoes.com.br/
Por quanto tempo ainda conseguirá a aliança entre a displicência, a inépcia e o invejoso desdém manter estendida a rede de sombras que, desde a morte do maior dos nossos filósofos, caiu sobre a sua obra luminosa? Por quanto tempo ainda durará o reinado dos momos filosóficos, cujo ruidoso carnaval abafa o discurso da mais alta inteligência?Na esperança de que esse reinado esteja perto do fim, apresento aqui a obra magnífica que desenterrei dos inéditos legados por Mário Ferreira dos Santos, e à qual dei, atendendo a honroso pedido da filha do autor, a preparação textual melhor que pude, fazendo-a acompanhar desta Introdução para guiamento do leitor.Nas páginas que se seguem, não intento um resumo ou análise do pensamento filosófico de Mário Ferreira dos Santos, matéria para estudo de maior fôlego, mas delineio apenas um rápido perfil biográfico do autor, um esquema da estrutura da obra cíclica em que este livro se insere - a Enciclopédia das Ciências Filosóficas - e um breve relato dos trabalhos editoriais desenvolvidos para a publicação destas Leis Eternas. Bem sei que discernir numa montanha de textos os lineamentos de uma estrutura interna global é já interpretar, e muito. É pelo menos remover o principal obstáculo no caminho de uma interpretação, sobretudo no caso de uma obra de dimensões oceânicas, em que mesmo leitores habilitados não souberam enxergar senão um caos movente e inabarcável. Mas, se aqui entro na investigação dessa estrutura, não é bem na posição de intérprete filosófico, ao menos por enquanto, e sim apenas na de introdutor propriamente dito, para que não se perca o leitor entre as colunatas e corredores do maior templo filosófico já erigido em língua portuguesa. Estas páginas têm, portanto, um sentido exclusivamente prático e utilitário, sem a ambição de ser um estudo filosófico, que não obstante elas preparam e anunciam, no intuito sincero de que a promessa bem-intencionada não se substitua ao cumprimento do dever.MÁRIO FERREIRA DOS SANTOSMário [Dias] Ferreira dos Santos nasceu em Tietê, Estado de São Paulo, no dia 3 de janeiro de 1907, às 13h20, filho de Francisco Dias Ferreira dos Santos e de Maria do Carmo Santos.Seu pai, português de nascimento, descendia de uma família de advogados e juristas, mas seguiu carreira de artista e se notabilizou como um dos pioneiros do cinema, tendo produzido e dirigido dezenas de filmes, incluindo O Crime dos Banhados, reconhecido como o primeiro longa-metragem da filmografia mundial. Mário, quando menino, participou como ator de alguns filmes do pai.Casado com uma senhora muito católica, Francisco Santos era ateu e maçom. Mário contaria a seus filhos que o contraste entre as crenças do pai e da mãe foi um dos primeiros motivos de espanto que despertaram prematuramente sua inquietação filosófica. Apesar de suas convicções, Francisco Santos era grande admirador da educação jesuítica, motivo pelo qual, após instalar-se com a família em Pelotas, Rio Grande do Sul, matriculou o filho no Ginásio Gonzaga (hoje em dia dirigido por padres maristas).Mário Ferreira dos Santos sempre se considerou devedor dos jesuítas, dos quais recebeu as primeiras noções de filosofia e a formação religiosa a que permaneceria fiel, apesar de crises temporárias, até o último dia. Deveu a eles algo mais: sentindo despertar em si o que supôs ser uma vocação clerical, foi orientado pelos mestres a que buscasse noutra direção o rumo da sua vida.Em 1925, ingressou na Faculdade de Direito de Porto Alegre, estreando como advogado em 1928, com sucesso, antes mesmo de formar-se. No ano mesmo em que se bacharelou em Direito e Ciên-cias Sociais, 1930, abandonou a profissão para trabalhar na empresa de produções cinematográficas de seu pai. Simultaneamente, dirigia o jornal gaúcho A Opinião Pública. Como jornalista, apoiou ativamente a Revolução de 1930, mas não tardou a criticar certos atos do novo governo revolucionário, sendo por isto preso e obrigado a afastar-se da direção do jornal.Ainda em Porto Alegre, trabalhou no Diário de Notícias, no Correio do Povo e em algumas revistas. Como comentarista político, escreveu mais de uma centena de artigos sobre a II Guerra Mundial, alguns deles depois reunidos em livros.De 1943 a 1944, fez várias traduções para a Editora Globo, entre as quais Os Pensamentos, de Blaise Pascal, Diário Íntimo, de Amiel, A Fisiologia do Casamento, de Balzac, e Vontade de Potência, de Nietzsche. Nietzsche foi uma influência marcante na formação do nosso filósofo, que depois traduziu ainda - sempre diretamente do original alemão - Aurora, Além do Bem e do Mal e Assim Falava Zaratustra, este último acompanhado de comentários minuciosos que, analisando o simbolismo da obra, constituem até hoje um dos mais valiosos itens na bibliografia dos estudos nietzschianos. Ainda sobre Nietzsche, Mário Ferreira escreveu um longo ensaio, O Homem Que Nasceu Póstumo, no qual, tomando a palavra em nome do filósofo-poeta, o defende contra seus detratores.Datam desse período vários outros ensaios de tema filosófico - mas de tratamento antes literário -, em que vemos pouco a pouco delinear-se alguns dos temas básicos da preocupação do autor. Encontrando dificuldade para publicá-los, Mário Ferreira tornou-se seu próprio editor, obtendo notável sucesso de livraria com obras publicadas sob uma estonteante variedade de pseudônimos. Daí por diante, ele não deixaria mais a atividade edito-rial, fundando várias empresas; as principais foram a Livraria e Editora Logos S.A. e a Editora Matese Ltda., ambas de São Paulo, pelas quais publicou - imprimindo-os em gráfica própria -não apenas os seus livros, mas uma infinidade de traduções de obras clássicas, bem como enciclopédias, dicionários e antologias de toda sorte.Na década de 1950, mudou-se para a capital paulista, onde, enquanto prosseguia sua atividade editorial, dirigia quatro cinemas, ao mesmo tempo que dava cursos e conferências, escrevia para jornais e revistas e ainda ia redigindo, em velocidade crescente com o decorrer dos anos, a sua obra filosófica. Homem de atividade vulcânica - típico colérico da tipologia de Le Senne - e dotado de gênio empresarial, Mário foi o introdutor, no Brasil, do sistema de livros a crédito, vendidos de porta em porta. Fez enorme sucesso, ainda aumentado pela repercussão de seu Curso de Oratória e Retórica, freqüentado por políticos, empresários e intelectuais de renome, e que, publicado em livro, vendeu nada menos que onze edições. Nos intervalos, dirigia um Curso de Filosofia por Correspondência, corrigindo pessoalmente as lições enviadas por centenas de alunos e ainda encontrando tempo para atuar como conselheiro de pessoas aflitas que recorriam freqüentemente ao auxílio de sua sabedoria. Esta última atividade inspirou-lhe dois livros que ainda estão entre os mais interessantes no gênero auto-ajuda: Curso de Integração Pessoal e Convite à Psicologia Prática.De 1952 em diante, entregou-se com paixão avassaladora à construção de sua obra filosófica magna: a Enciclopédia das Ciências Filosóficas, cinco dezenas de volumes cuja maior parte chegou a ser publicada em vida do autor, restando porém inéditos alguns textos fundamentais, dos quais o presente volume inicia a publicação ordenada.Mário Ferreira dos Santos jamais ocupou um cargo público ou uma cátedra universitária. Nem procurou fazê-lo, ele que pautou sua vida por uma independência feroz e que mostrou sua capacidade de vencer sozinho obstáculos ante os quais tremeram gerações inteiras. Sua única passagem pelo corpo docente de uma universidade deu-se no último ano de sua vida, quando, por insistência de um admirador e amigo, o filósofo letoniano radicado no Brasil pe. Stanislavs Ladusãns, s.j., Mário consentiu em dar algumas aulas na Faculdade de Filosofia N. Sra. Medianeira, dos padres jesuítas, encerrando, portanto, sua vida de estudioso, tal como a iniciara, entre os soldados de Cristo. As aulas duraram apenas umas poucas semanas. Mário já estava muito mal de saúde, com graves problemas cardíacos, agravados pelo excesso de trabalho e pela imensa tristeza do filósofo ante o avanço do poder militar que dominava o Brasil; e a direção da escola, prevendo o pior, mandou instalar, ao lado da sala de aula, um balão de oxigênio para alguma emergência.Mário não morreu na cátedra, mas em casa, cercado de seus entes queridos - sua esposa Yolanda, suas filhas Yolanda e Nadiejda, seus genros Fernando e Wilmar: os únicos verdadeiros aliados e colaboradores que tivera numa vida de batalhas e construções. Sentindo aproximar-se o instante derradeiro, o filósofo pediu que os familiares o erguessem. Morrer deitado, afirmou, era indigno de um homem. Morreu de pé, recitando as palavras do Pai-Nosso.
Por quanto tempo ainda conseguirá a aliança entre a displicência, a inépcia e o invejoso desdém manter estendida a rede de sombras que, desde a morte do maior dos nossos filósofos, caiu sobre a sua obra luminosa? Por quanto tempo ainda durará o reinado dos momos filosóficos, cujo ruidoso carnaval abafa o discurso da mais alta inteligência?Na esperança de que esse reinado esteja perto do fim, apresento aqui a obra magnífica que desenterrei dos inéditos legados por Mário Ferreira dos Santos, e à qual dei, atendendo a honroso pedido da filha do autor, a preparação textual melhor que pude, fazendo-a acompanhar desta Introdução para guiamento do leitor.Nas páginas que se seguem, não intento um resumo ou análise do pensamento filosófico de Mário Ferreira dos Santos, matéria para estudo de maior fôlego, mas delineio apenas um rápido perfil biográfico do autor, um esquema da estrutura da obra cíclica em que este livro se insere - a Enciclopédia das Ciências Filosóficas - e um breve relato dos trabalhos editoriais desenvolvidos para a publicação destas Leis Eternas. Bem sei que discernir numa montanha de textos os lineamentos de uma estrutura interna global é já interpretar, e muito. É pelo menos remover o principal obstáculo no caminho de uma interpretação, sobretudo no caso de uma obra de dimensões oceânicas, em que mesmo leitores habilitados não souberam enxergar senão um caos movente e inabarcável. Mas, se aqui entro na investigação dessa estrutura, não é bem na posição de intérprete filosófico, ao menos por enquanto, e sim apenas na de introdutor propriamente dito, para que não se perca o leitor entre as colunatas e corredores do maior templo filosófico já erigido em língua portuguesa. Estas páginas têm, portanto, um sentido exclusivamente prático e utilitário, sem a ambição de ser um estudo filosófico, que não obstante elas preparam e anunciam, no intuito sincero de que a promessa bem-intencionada não se substitua ao cumprimento do dever.MÁRIO FERREIRA DOS SANTOSMário [Dias] Ferreira dos Santos nasceu em Tietê, Estado de São Paulo, no dia 3 de janeiro de 1907, às 13h20, filho de Francisco Dias Ferreira dos Santos e de Maria do Carmo Santos.Seu pai, português de nascimento, descendia de uma família de advogados e juristas, mas seguiu carreira de artista e se notabilizou como um dos pioneiros do cinema, tendo produzido e dirigido dezenas de filmes, incluindo O Crime dos Banhados, reconhecido como o primeiro longa-metragem da filmografia mundial. Mário, quando menino, participou como ator de alguns filmes do pai.Casado com uma senhora muito católica, Francisco Santos era ateu e maçom. Mário contaria a seus filhos que o contraste entre as crenças do pai e da mãe foi um dos primeiros motivos de espanto que despertaram prematuramente sua inquietação filosófica. Apesar de suas convicções, Francisco Santos era grande admirador da educação jesuítica, motivo pelo qual, após instalar-se com a família em Pelotas, Rio Grande do Sul, matriculou o filho no Ginásio Gonzaga (hoje em dia dirigido por padres maristas).Mário Ferreira dos Santos sempre se considerou devedor dos jesuítas, dos quais recebeu as primeiras noções de filosofia e a formação religiosa a que permaneceria fiel, apesar de crises temporárias, até o último dia. Deveu a eles algo mais: sentindo despertar em si o que supôs ser uma vocação clerical, foi orientado pelos mestres a que buscasse noutra direção o rumo da sua vida.Em 1925, ingressou na Faculdade de Direito de Porto Alegre, estreando como advogado em 1928, com sucesso, antes mesmo de formar-se. No ano mesmo em que se bacharelou em Direito e Ciên-cias Sociais, 1930, abandonou a profissão para trabalhar na empresa de produções cinematográficas de seu pai. Simultaneamente, dirigia o jornal gaúcho A Opinião Pública. Como jornalista, apoiou ativamente a Revolução de 1930, mas não tardou a criticar certos atos do novo governo revolucionário, sendo por isto preso e obrigado a afastar-se da direção do jornal.Ainda em Porto Alegre, trabalhou no Diário de Notícias, no Correio do Povo e em algumas revistas. Como comentarista político, escreveu mais de uma centena de artigos sobre a II Guerra Mundial, alguns deles depois reunidos em livros.De 1943 a 1944, fez várias traduções para a Editora Globo, entre as quais Os Pensamentos, de Blaise Pascal, Diário Íntimo, de Amiel, A Fisiologia do Casamento, de Balzac, e Vontade de Potência, de Nietzsche. Nietzsche foi uma influência marcante na formação do nosso filósofo, que depois traduziu ainda - sempre diretamente do original alemão - Aurora, Além do Bem e do Mal e Assim Falava Zaratustra, este último acompanhado de comentários minuciosos que, analisando o simbolismo da obra, constituem até hoje um dos mais valiosos itens na bibliografia dos estudos nietzschianos. Ainda sobre Nietzsche, Mário Ferreira escreveu um longo ensaio, O Homem Que Nasceu Póstumo, no qual, tomando a palavra em nome do filósofo-poeta, o defende contra seus detratores.Datam desse período vários outros ensaios de tema filosófico - mas de tratamento antes literário -, em que vemos pouco a pouco delinear-se alguns dos temas básicos da preocupação do autor. Encontrando dificuldade para publicá-los, Mário Ferreira tornou-se seu próprio editor, obtendo notável sucesso de livraria com obras publicadas sob uma estonteante variedade de pseudônimos. Daí por diante, ele não deixaria mais a atividade edito-rial, fundando várias empresas; as principais foram a Livraria e Editora Logos S.A. e a Editora Matese Ltda., ambas de São Paulo, pelas quais publicou - imprimindo-os em gráfica própria -não apenas os seus livros, mas uma infinidade de traduções de obras clássicas, bem como enciclopédias, dicionários e antologias de toda sorte.Na década de 1950, mudou-se para a capital paulista, onde, enquanto prosseguia sua atividade editorial, dirigia quatro cinemas, ao mesmo tempo que dava cursos e conferências, escrevia para jornais e revistas e ainda ia redigindo, em velocidade crescente com o decorrer dos anos, a sua obra filosófica. Homem de atividade vulcânica - típico colérico da tipologia de Le Senne - e dotado de gênio empresarial, Mário foi o introdutor, no Brasil, do sistema de livros a crédito, vendidos de porta em porta. Fez enorme sucesso, ainda aumentado pela repercussão de seu Curso de Oratória e Retórica, freqüentado por políticos, empresários e intelectuais de renome, e que, publicado em livro, vendeu nada menos que onze edições. Nos intervalos, dirigia um Curso de Filosofia por Correspondência, corrigindo pessoalmente as lições enviadas por centenas de alunos e ainda encontrando tempo para atuar como conselheiro de pessoas aflitas que recorriam freqüentemente ao auxílio de sua sabedoria. Esta última atividade inspirou-lhe dois livros que ainda estão entre os mais interessantes no gênero auto-ajuda: Curso de Integração Pessoal e Convite à Psicologia Prática.De 1952 em diante, entregou-se com paixão avassaladora à construção de sua obra filosófica magna: a Enciclopédia das Ciências Filosóficas, cinco dezenas de volumes cuja maior parte chegou a ser publicada em vida do autor, restando porém inéditos alguns textos fundamentais, dos quais o presente volume inicia a publicação ordenada.Mário Ferreira dos Santos jamais ocupou um cargo público ou uma cátedra universitária. Nem procurou fazê-lo, ele que pautou sua vida por uma independência feroz e que mostrou sua capacidade de vencer sozinho obstáculos ante os quais tremeram gerações inteiras. Sua única passagem pelo corpo docente de uma universidade deu-se no último ano de sua vida, quando, por insistência de um admirador e amigo, o filósofo letoniano radicado no Brasil pe. Stanislavs Ladusãns, s.j., Mário consentiu em dar algumas aulas na Faculdade de Filosofia N. Sra. Medianeira, dos padres jesuítas, encerrando, portanto, sua vida de estudioso, tal como a iniciara, entre os soldados de Cristo. As aulas duraram apenas umas poucas semanas. Mário já estava muito mal de saúde, com graves problemas cardíacos, agravados pelo excesso de trabalho e pela imensa tristeza do filósofo ante o avanço do poder militar que dominava o Brasil; e a direção da escola, prevendo o pior, mandou instalar, ao lado da sala de aula, um balão de oxigênio para alguma emergência.Mário não morreu na cátedra, mas em casa, cercado de seus entes queridos - sua esposa Yolanda, suas filhas Yolanda e Nadiejda, seus genros Fernando e Wilmar: os únicos verdadeiros aliados e colaboradores que tivera numa vida de batalhas e construções. Sentindo aproximar-se o instante derradeiro, o filósofo pediu que os familiares o erguessem. Morrer deitado, afirmou, era indigno de um homem. Morreu de pé, recitando as palavras do Pai-Nosso.
Obras:
Curso de Oratória e Retórica. Editora Logos, 1953.
Técnica do Discurso Moderno. Editora Logos, 1953.
Lógica e Dialética. Editora Logos, 1954.
Psicologia. Editora Logos, 1954.
Teoria do Conhecimento. Editora Logos, 1954.
O Homem que Nasceu Póstumo. Editora Logos, 1954.
Curso de Integração Pessoal. Editora Logos, 1954.
Análise Dialética do Marxismo. Editora Logos, 1954.
Filosofia e Cosmovisão. Editora Logos, 1955.
Ontologia e Cosmologia. Editora Logos, 1955.
Tratado de Simbólica. Editora Logos, 1955.
Filosofia da Crise. Editora Logos, 1955.
O Homem perante o Infinito (Teologia). Editora Logos, 1955.
Aristóteles e as Mutações. Editora Logos, 1955.
Noologia Geral. Editora Logos, 1956.
Filosofia Concreta (3 volumes). Editora Logos, 1956.
Sociologia Fundamental e Ética Fundamental. Editora Logos, 1957.
Filosofias da Afirmação e da Negação. Editora Logos, 1957.
Práticas de Oratória. Editora Logos, 1957.
O Um e o Múltiplo em Platão. Editora Logos, 1958.
Métodos Lógicos e Dialéticos ( 3 volumes). Editora Logos, 1959.
Pitágoras e o Tema do Número. Editora Logos, 1960.
Páginas Várias. Editora Logos, 1960.
Filosofia Concreta dos Valores. Editora Logos, 1960.
Convite à Estética. Editora Logos, 1961.
Convite à Psicologia Prática. Editora Logos, 1961.
Convite à Filosofia. Editora Logos, 1961.
Tratado de Economia ( 2 volumes). Editora Logos, 1962.
Filosofia e História da Cultura ( 3 volumes). Editora Logos, 1962.
Análise de Temas Sociais ( 3 volumes). Editora Logos, 1962.
O Problema Social. Editora Logos, 1962.
Das Categorias. Editora Matese, 1960.
Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais (4 volumes). Editora Matese, 1963.
Dicionário de Pedagogia e Puericultura ( 3 volumes). Editora Matese, 1965.
Origem dos Grandes Erros Filosóficos. Editora Matese, 1965.
Protágoras. Editora Matese, 1965.
Isagoge de Porfírio. Editora Matese, 1965.
Grandezas e Misérias da Logística. Editora Matese, 1966.
Invasão Vertical dos Bárbaros. Editora Matese, 1967.
Erros na Filosofia da Natureza. Editora Matese, 1967.
A Sabedoria dos Princípios. Editora Matese, 1967.
A Sabedoria da Unidade. Editora Matese, 1967.
A Sabedoria do Ser e do Nada. Editora Matese, 1968.
Teses da existência e da inexistência de Deus - com pseudônimo de Charles Duclos. São Paulo, Editora e Distribuidora Sagitário, 1946.
Se a Esfinge Falasse - com pseudônimo de Dan Andersen. São Paulo, Editora e Distribuidora Sagitário, 1946.
Realidade do Homem - com pseudônimo de Dan Andersen. São Paulo, Editora e Distribuidora Sagitário, 1947.
Curso de Oratória e Retórica. Editora Logos, 1953.
Técnica do Discurso Moderno. Editora Logos, 1953.
Lógica e Dialética. Editora Logos, 1954.
Psicologia. Editora Logos, 1954.
Teoria do Conhecimento. Editora Logos, 1954.
O Homem que Nasceu Póstumo. Editora Logos, 1954.
Curso de Integração Pessoal. Editora Logos, 1954.
Análise Dialética do Marxismo. Editora Logos, 1954.
Filosofia e Cosmovisão. Editora Logos, 1955.
Ontologia e Cosmologia. Editora Logos, 1955.
Tratado de Simbólica. Editora Logos, 1955.
Filosofia da Crise. Editora Logos, 1955.
O Homem perante o Infinito (Teologia). Editora Logos, 1955.
Aristóteles e as Mutações. Editora Logos, 1955.
Noologia Geral. Editora Logos, 1956.
Filosofia Concreta (3 volumes). Editora Logos, 1956.
Sociologia Fundamental e Ética Fundamental. Editora Logos, 1957.
Filosofias da Afirmação e da Negação. Editora Logos, 1957.
Práticas de Oratória. Editora Logos, 1957.
O Um e o Múltiplo em Platão. Editora Logos, 1958.
Métodos Lógicos e Dialéticos ( 3 volumes). Editora Logos, 1959.
Pitágoras e o Tema do Número. Editora Logos, 1960.
Páginas Várias. Editora Logos, 1960.
Filosofia Concreta dos Valores. Editora Logos, 1960.
Convite à Estética. Editora Logos, 1961.
Convite à Psicologia Prática. Editora Logos, 1961.
Convite à Filosofia. Editora Logos, 1961.
Tratado de Economia ( 2 volumes). Editora Logos, 1962.
Filosofia e História da Cultura ( 3 volumes). Editora Logos, 1962.
Análise de Temas Sociais ( 3 volumes). Editora Logos, 1962.
O Problema Social. Editora Logos, 1962.
Das Categorias. Editora Matese, 1960.
Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais (4 volumes). Editora Matese, 1963.
Dicionário de Pedagogia e Puericultura ( 3 volumes). Editora Matese, 1965.
Origem dos Grandes Erros Filosóficos. Editora Matese, 1965.
Protágoras. Editora Matese, 1965.
Isagoge de Porfírio. Editora Matese, 1965.
Grandezas e Misérias da Logística. Editora Matese, 1966.
Invasão Vertical dos Bárbaros. Editora Matese, 1967.
Erros na Filosofia da Natureza. Editora Matese, 1967.
A Sabedoria dos Princípios. Editora Matese, 1967.
A Sabedoria da Unidade. Editora Matese, 1967.
A Sabedoria do Ser e do Nada. Editora Matese, 1968.
Teses da existência e da inexistência de Deus - com pseudônimo de Charles Duclos. São Paulo, Editora e Distribuidora Sagitário, 1946.
Se a Esfinge Falasse - com pseudônimo de Dan Andersen. São Paulo, Editora e Distribuidora Sagitário, 1946.
Realidade do Homem - com pseudônimo de Dan Andersen. São Paulo, Editora e Distribuidora Sagitário, 1947.
O Apocalipse de São João. São Paulo, Editorial Cone Sul, 1998.
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