TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Manhã

Não importa a lua
o jardim suspenso
a musa bailarina
o vinho
o ópio.

Ao poeta apenas
o eterno deleite
do amor sem fraudes.

Não carece dinheiro
coroa de louros
títulos
algodão doce
cavalo alado.

Faça um poeta esperançoso
oferecendo-lhe em bandeja
de prata ou de zinco
o amor sem fraudes.

Aguardo a cafeteira dar o sinal:
"pronto seu cafezinho quente."

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