Led Zeppelin - Quando os gigantes caminhavam sobre a Terra, de Mick Wall. 552 páginas. Editora Ousse. Tradução de Elvira Serapicos. Preço médio: R$ 99.
Lúcio Flávio
Nas primeiras semanas de 1968 o guitarrista Jimmy Page e o empresário da banda Led Zeppelin, Peter Grant, desembarcaram em Nova York. Levavam na bagagem nove faixas de um disco que acabara de ser gravado (e que viria a se tornar o primeiro álbum do grupo, intitulado apenas de Led Zeppelin), em Londres, no estúdio Olympic, e a esperança de contrato com uma grande gravadora norte-americana. Uma bela tarde, quando os dois andavam de bobeira pela Quinta Avenida, uma limusine parou ao lado deles. De dentro, vestindo um smoking e acompanhado por uma mulher belíssima saiu Burt Bacharach, admirador de Page desde os tempos em que o compositor trabalhou na trilha sonora do filme Cassino Royale (1967). A passagem ilustra a importância e o prestígio de um jovem artista que, já aos 24 anos, carregava nos ombros a responsabilidade de ser uma das mentes criativas do grupo que agitaria o cenário musical na década seguinte.
Surgido das cinzas psicodélicas do Yardbirds, grupo de rock dos anos 1960 que teve entre seus integrantes nomes como Jeff Beck e Eric Clapton, além de Page, o Led Zeppelin entra em cena naqueles loucos anos como a personificação perfeita de Quando os gigantes que caminhavam sobre a Terra. A referência é o subtítulo da biografia da banda que acaba de sair pela Larousse do Brasil e intitulada simplesmente de Led Zeppelin. Escrito pelo jornalista e radialista britânico Mick Wall, o livro promete ser o mais completo que já saiu sobre o assunto.
"Para um leitor maduro, nenhum desses livros que já saíram sobre a banda conta nada real, complicado ou verdadeiro. O meu mostra tudo sobre as garotas e as drogas, é claro, mas sobre as outras coisas também. O meu é o único livro que revela qual é a verdadeira história e como é trágica a verdadeira trajetória do Led Zeppelin", polemiza Wall, em entrevista por e-mail ao Correio. A novidade fica por conta das interferências ficcionais do autor (para narrar os flashbacks), segundo ele, uma tentativa de humanizar os quatro semideuses que subiam ao palco. "Eram pessoas que cometiam erros, mas também capazes de fazer coisa incríveis", separa.
Lúcio Flávio
Nas primeiras semanas de 1968 o guitarrista Jimmy Page e o empresário da banda Led Zeppelin, Peter Grant, desembarcaram em Nova York. Levavam na bagagem nove faixas de um disco que acabara de ser gravado (e que viria a se tornar o primeiro álbum do grupo, intitulado apenas de Led Zeppelin), em Londres, no estúdio Olympic, e a esperança de contrato com uma grande gravadora norte-americana. Uma bela tarde, quando os dois andavam de bobeira pela Quinta Avenida, uma limusine parou ao lado deles. De dentro, vestindo um smoking e acompanhado por uma mulher belíssima saiu Burt Bacharach, admirador de Page desde os tempos em que o compositor trabalhou na trilha sonora do filme Cassino Royale (1967). A passagem ilustra a importância e o prestígio de um jovem artista que, já aos 24 anos, carregava nos ombros a responsabilidade de ser uma das mentes criativas do grupo que agitaria o cenário musical na década seguinte.
Surgido das cinzas psicodélicas do Yardbirds, grupo de rock dos anos 1960 que teve entre seus integrantes nomes como Jeff Beck e Eric Clapton, além de Page, o Led Zeppelin entra em cena naqueles loucos anos como a personificação perfeita de Quando os gigantes que caminhavam sobre a Terra. A referência é o subtítulo da biografia da banda que acaba de sair pela Larousse do Brasil e intitulada simplesmente de Led Zeppelin. Escrito pelo jornalista e radialista britânico Mick Wall, o livro promete ser o mais completo que já saiu sobre o assunto.
"Para um leitor maduro, nenhum desses livros que já saíram sobre a banda conta nada real, complicado ou verdadeiro. O meu mostra tudo sobre as garotas e as drogas, é claro, mas sobre as outras coisas também. O meu é o único livro que revela qual é a verdadeira história e como é trágica a verdadeira trajetória do Led Zeppelin", polemiza Wall, em entrevista por e-mail ao Correio. A novidade fica por conta das interferências ficcionais do autor (para narrar os flashbacks), segundo ele, uma tentativa de humanizar os quatro semideuses que subiam ao palco. "Eram pessoas que cometiam erros, mas também capazes de fazer coisa incríveis", separa.
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