E foi por volta da meia noite. Ali quando o 1 deixa de ser e não se torna 2. É outro. Com as mesmas horas do canto do galo. As mesmas matinas e já não é o mesmo. Quando as alterosas deitam sombras nos vales a lembrar-lhes que apenas os são pelos píncaros que ali se ergueram. E neste deixar de ser para dar vazão àquele dos primeiros segundos, um riacho serpenteia, entre morros, das Gerais, no Desenredo de Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro.
Por toda terra que passo,
Me espanta tudo que vejo,
A morte tece seu fio,
De vida feita ao avesso,
O Olhar que prende anda solto
O olhar que solta anda preso,
Mas quando chego eu me enredo,
Nas tramas do teu desejo.
Pois nas trilhas de um continente que começa nas franjas do semi-árido e termina nas torrentes tropicais, meu coração desejava tal amplitude. E apenas em Minas iria entendê-lo. O segredo de tudo que acontece ou acontecerá em Outubro se encontra nas Gerais.
O mundo todo marcado,
A ferro, fogo e desprezo,
A vida é o fio do tempo.
A morte é o fim do novelo.
O olhar que assusta anda morto,
O olhar que avisa anda aceso
Mas quando chego eu me perco,
Nas tramas do teu segredo.
Rompendo a selvageria destrutiva das máquinas. A volúpia criativa das finanças em busca de saldos que assim os perpetue. Que chora o atropelamento que a vida não promete. Que se embriaga de vinhos numa enoteca como se executasse uma obra de arte.
Eh! Minas,
Eh! Minas
É hora de partir,
Eu vou,
Vou me embora prá bem longe. (BIS)
O segredo de tudo está em Minas Gerais. Os demais campos já estão conquistados. Apenas Minas tem meandros que a hegemonia viciada não penetra. Não procurar as retas, as curvas dominam. Encontrar ladeiras que se desdobram, becos que levam a uma minúcia que tanto pode ser a essência como um arranjo barroco.
A cera da vela queimando,
O homem fazendo seu preço,
A morte que a vida anda armando,
A vida que a morte anda tendo,
O olhar mais fraco anda afoito,
O olhar mais forte indefeso,
Mas quando eu chego eu me enrosco,
Nas cordas do teu cabelo.
Por toda terra que passo,
Me espanta tudo que vejo,
A morte tece seu fio,
De vida feita ao avesso,
O Olhar que prende anda solto
O olhar que solta anda preso,
Mas quando chego eu me enredo,
Nas tramas do teu desejo.
Pois nas trilhas de um continente que começa nas franjas do semi-árido e termina nas torrentes tropicais, meu coração desejava tal amplitude. E apenas em Minas iria entendê-lo. O segredo de tudo que acontece ou acontecerá em Outubro se encontra nas Gerais.
O mundo todo marcado,
A ferro, fogo e desprezo,
A vida é o fio do tempo.
A morte é o fim do novelo.
O olhar que assusta anda morto,
O olhar que avisa anda aceso
Mas quando chego eu me perco,
Nas tramas do teu segredo.
Rompendo a selvageria destrutiva das máquinas. A volúpia criativa das finanças em busca de saldos que assim os perpetue. Que chora o atropelamento que a vida não promete. Que se embriaga de vinhos numa enoteca como se executasse uma obra de arte.
Eh! Minas,
Eh! Minas
É hora de partir,
Eu vou,
Vou me embora prá bem longe. (BIS)
O segredo de tudo está em Minas Gerais. Os demais campos já estão conquistados. Apenas Minas tem meandros que a hegemonia viciada não penetra. Não procurar as retas, as curvas dominam. Encontrar ladeiras que se desdobram, becos que levam a uma minúcia que tanto pode ser a essência como um arranjo barroco.
A cera da vela queimando,
O homem fazendo seu preço,
A morte que a vida anda armando,
A vida que a morte anda tendo,
O olhar mais fraco anda afoito,
O olhar mais forte indefeso,
Mas quando eu chego eu me enrosco,
Nas cordas do teu cabelo.
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