O Cariri foi notícia na mídia nacional. O motivo principal foi a visita de José Serra à região. Como é da natureza tal passeio eleitoral se incorporou ao corpo a corpo de uma campanha, quando os adversários acusavam o uso de máquinas de dinheiro financiando as manifestações. Numa igual prática que já redundou em multas para a candidata Dilma e seu patrono Lula.
Na semana passada, os blogs simpáticos à Dilma levantaram denúncias inclusive das inserções dos Democratas na televisão do Ceará. Acusavam as mesmas práticas que o TSE pune de um lado e que deveria punir o outro também. Como se observa o melhor mesmo em campanhas é mostrar a cara e transformar o equilíbrio em algo real, precisando para isso que a disputa seja mais que um jogo de futebol em que o juiz corre atrás com cartões coloridos.
Correu meio mundo a questão do “vale gasolina” para a carreata de motos saudando o candidato desde o aeroporto regional. Do mesmo modo a revista Carta Capital fez uma longa matéria intitulada “Aos pés do Padim”, que revela a estratégia do candidato em relação ao nordeste. Como sempre o Cariri extrai o sumo da cultura nordestina e quem bebe deste sumo, deseja vocalizar o discurso para convencer a todos. E foi digna de todas as pantomimas.
Por vezes cheiram a picadeiro, mas os atores não deixam de representá-la. Fernando Henrique Cardoso, fino homem de trato, comendo uma buchada bem nordestina, “rudimentar” em gosto e aparência. O mais engraçado é que o então candidato posou num equilíbrio instável sobre o lombo de um jumento com chapéu de couro e tudo, inclusive o sorriso destas ocasiões. Então, os jornalistas que fazem a vontade do patrão, mas também são humanos caíram de pau sobre o cardápio do candidato e ele se justificou dizendo que já tinha comido a iguaria na França. Uma típica resposta pior que o soneto: que falasse na “nordestinidade” da comida exótica, mas não viesse com preconceito de grife francesa.
O candidato Serra ficou encantado com o clima da madrugada na Praça da Sé em Crato. Sentiu um Dejá Vu. Tão profundo e essencial aos destinos do país, que um simpatizante e ferrenho adversário dos analfabetos do outro lado, se deu ao luxo de explicar o Dejá Vu. Quem sabe sentindo-se na obrigação de se avermelhar igualmente de vergonha. E o querido Crato Tênis Clube, sessentão e conservado, foi o palco de todas as manifestações, discursos e juras de fidelidade ao coração do nordeste.
Segundo Carta Capital, o candidato não abandonou a vestimenta de ministro da saúde e no Hospital Santo Antonio em Barbalha foi pródigo em lembrar verbas do passado e verbas para o futuro. Finalmente o Nordeste, pela sua balança eleitoral bastante inclinada para um dos lados da disputa política, entra na agenda dos partidos que controlam o país há dezesseis anos e que brigam igualmente fazem nas suas sedes ideológicas no Estado de São Paulo.
Na semana passada, os blogs simpáticos à Dilma levantaram denúncias inclusive das inserções dos Democratas na televisão do Ceará. Acusavam as mesmas práticas que o TSE pune de um lado e que deveria punir o outro também. Como se observa o melhor mesmo em campanhas é mostrar a cara e transformar o equilíbrio em algo real, precisando para isso que a disputa seja mais que um jogo de futebol em que o juiz corre atrás com cartões coloridos.
Correu meio mundo a questão do “vale gasolina” para a carreata de motos saudando o candidato desde o aeroporto regional. Do mesmo modo a revista Carta Capital fez uma longa matéria intitulada “Aos pés do Padim”, que revela a estratégia do candidato em relação ao nordeste. Como sempre o Cariri extrai o sumo da cultura nordestina e quem bebe deste sumo, deseja vocalizar o discurso para convencer a todos. E foi digna de todas as pantomimas.
Por vezes cheiram a picadeiro, mas os atores não deixam de representá-la. Fernando Henrique Cardoso, fino homem de trato, comendo uma buchada bem nordestina, “rudimentar” em gosto e aparência. O mais engraçado é que o então candidato posou num equilíbrio instável sobre o lombo de um jumento com chapéu de couro e tudo, inclusive o sorriso destas ocasiões. Então, os jornalistas que fazem a vontade do patrão, mas também são humanos caíram de pau sobre o cardápio do candidato e ele se justificou dizendo que já tinha comido a iguaria na França. Uma típica resposta pior que o soneto: que falasse na “nordestinidade” da comida exótica, mas não viesse com preconceito de grife francesa.
O candidato Serra ficou encantado com o clima da madrugada na Praça da Sé em Crato. Sentiu um Dejá Vu. Tão profundo e essencial aos destinos do país, que um simpatizante e ferrenho adversário dos analfabetos do outro lado, se deu ao luxo de explicar o Dejá Vu. Quem sabe sentindo-se na obrigação de se avermelhar igualmente de vergonha. E o querido Crato Tênis Clube, sessentão e conservado, foi o palco de todas as manifestações, discursos e juras de fidelidade ao coração do nordeste.
Segundo Carta Capital, o candidato não abandonou a vestimenta de ministro da saúde e no Hospital Santo Antonio em Barbalha foi pródigo em lembrar verbas do passado e verbas para o futuro. Finalmente o Nordeste, pela sua balança eleitoral bastante inclinada para um dos lados da disputa política, entra na agenda dos partidos que controlam o país há dezesseis anos e que brigam igualmente fazem nas suas sedes ideológicas no Estado de São Paulo.
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