Era hábito dos colunistas de jornal a frase: eu bem que avisei...Ou, então: já havia dito isto mesmo. Não vou repetir qualquer destas, mas o panorama móvel da crise econômica mundial demonstra algumas linhas que se firmam.
A primeira foi a certeza que a crise decorreu das desregulamentações dos mercados. O ato de fé nos mercados que não poderiam perder qualquer oportunidade esgarçou a realidade dos fundamentos da economia. Tão acreditaram no espírito selvagem do capitalismo que o zoológico perdeu as grades.
O neoliberalismo tinha diretriz geral e programas específicos. Tinha estas duas coisas, exatamente porque era uma vontade ideológica assentada na queda da União Soviética e na existência de um Império que se tornou hegemônico. Não esqueçamos que um império moderno, com armas de destruição em massa (as quais já haviam sido utilizadas antes) e um sistema de comunicação e veículos rápidos põe na linha qualquer pessoa comum.
E foi o que aconteceu sob a mais intensa propaganda ideológica, o chamado pensamento único, as sucessivas ameaças de invasões e de dívidas impagáveis. Por isso os diversos programas foram sendo nomeados segundo a matriz em que o programa havia sido desenvolvido: como o “Consenso de Washington”.
O Banco Mundial, o FMI, a OMC e a ONU, se tornaram apenas em escritórios dos EUA e com alguma burocracia da pálida Europa. Na Inglaterra a Thatcher vendeu o patrimônio público, desarticulou os sindicatos dos trabalhadores e desregulamentou uma série de atividades. Nos EUA a força regulatória estava nas Agências criadas desde a década de 40 e o Reagan, reduziu a níveis mais insignificantes com uma forte presença da burocracia central do Estado Americano em prol da desregulamentação de diversas atividades.
A segunda coisa que se viu é que os bancos estavam falidos, com jogadas escabrosas e as famílias dos países centrais viviam uma bolha de consumo e valor dos seus bens. Resultado os bancos foram salvos, mas a renda das famílias se reduziu, além da quebradeira geral.
Nesta fase, que tanta esperança tem dado ao discurso ideológico do neoliberalismo atuante, a crise é da dívida estatal. Mas todos já reconhecem o problema em si do modelo do Euro. Os bancos europeus estão a perigo e a moeda também. Nas ruas o ensaio de rebeliões populares tão comuns nas grandes crises.
Neste final de semana o sistema financeiro americano passa pela maior reforma desde os anos 30 e 40. Isso que dizer o quê, mesmo? Ora presença do Estado sobre aqueles pupilos que eram a jóia da coroa, mas que agiram como elefantes em loja de cristais. Na Europa acontece o mesmo.
A crise está num curso destrutivo. A violência continua forte presença e o potencial de guerras que saíam do controle se acentua. Tudo ainda pode acontecer e melhorar, mas a situação é pura apreensão.
A primeira foi a certeza que a crise decorreu das desregulamentações dos mercados. O ato de fé nos mercados que não poderiam perder qualquer oportunidade esgarçou a realidade dos fundamentos da economia. Tão acreditaram no espírito selvagem do capitalismo que o zoológico perdeu as grades.
O neoliberalismo tinha diretriz geral e programas específicos. Tinha estas duas coisas, exatamente porque era uma vontade ideológica assentada na queda da União Soviética e na existência de um Império que se tornou hegemônico. Não esqueçamos que um império moderno, com armas de destruição em massa (as quais já haviam sido utilizadas antes) e um sistema de comunicação e veículos rápidos põe na linha qualquer pessoa comum.
E foi o que aconteceu sob a mais intensa propaganda ideológica, o chamado pensamento único, as sucessivas ameaças de invasões e de dívidas impagáveis. Por isso os diversos programas foram sendo nomeados segundo a matriz em que o programa havia sido desenvolvido: como o “Consenso de Washington”.
O Banco Mundial, o FMI, a OMC e a ONU, se tornaram apenas em escritórios dos EUA e com alguma burocracia da pálida Europa. Na Inglaterra a Thatcher vendeu o patrimônio público, desarticulou os sindicatos dos trabalhadores e desregulamentou uma série de atividades. Nos EUA a força regulatória estava nas Agências criadas desde a década de 40 e o Reagan, reduziu a níveis mais insignificantes com uma forte presença da burocracia central do Estado Americano em prol da desregulamentação de diversas atividades.
A segunda coisa que se viu é que os bancos estavam falidos, com jogadas escabrosas e as famílias dos países centrais viviam uma bolha de consumo e valor dos seus bens. Resultado os bancos foram salvos, mas a renda das famílias se reduziu, além da quebradeira geral.
Nesta fase, que tanta esperança tem dado ao discurso ideológico do neoliberalismo atuante, a crise é da dívida estatal. Mas todos já reconhecem o problema em si do modelo do Euro. Os bancos europeus estão a perigo e a moeda também. Nas ruas o ensaio de rebeliões populares tão comuns nas grandes crises.
Neste final de semana o sistema financeiro americano passa pela maior reforma desde os anos 30 e 40. Isso que dizer o quê, mesmo? Ora presença do Estado sobre aqueles pupilos que eram a jóia da coroa, mas que agiram como elefantes em loja de cristais. Na Europa acontece o mesmo.
A crise está num curso destrutivo. A violência continua forte presença e o potencial de guerras que saíam do controle se acentua. Tudo ainda pode acontecer e melhorar, mas a situação é pura apreensão.
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