Dize-me qual o íntimo relacionamento
que tens com tuas fezes exceto aquele
tempo em que menino barrigudo lombri
guento sob um sol de outubro do cari
ri caminhavas amudado indolente com
raiva do mundo entregar à enfermeira
aquele potinho (pasmem) transparente
que logo ao balcão do atendimento do
funrural a recepcionista gritava bem
alto: "nem preciso ver, tu tem soli
tária e das grandes!" Dize-me qual
agora o teu íntimo relacionamento
com tuas fezes exceto quando sensi
velmente esqueces do teu passado
infantil e mágico e sofres por toli
ces vis de sujeitos trogloditas em
matéria de alma e de bons modos
com a Arte Pop. Dize-me lupin por
que sofres menino hoje afamado
inteligente. Dize-me.
5 comentários:
domingos, engoli em seco depois da leitura do seu texto. você captou bem o meu lado escatológico. as pessoas precisam também saber o meu lado doce e meigo. sou um tímido contumaz. fiquei lisonjeado com a sua homenagem. grande e fraterno abraço.
Domingos, ótimo texto em solidariedade a um grande artista.
Abraços!
Que sempre o coração
seja justo e impere
sobre a tolice
da mente!
Abraços.
Sabe Domingos, esquecer os fragmentos depositados no vaso, na fossa ou no mato com lombrigas ou solitárias é fácil, o difícil e passar por por pessoas que ainda carregam seus excrementos nas cabeças e não os esvaziam em lugares tão sujos quanto.
Um abraço com as cores branca.
Íris Pereira
íris, você é danada. descobriu onde se localiza os excrementos de uns tipinhos impertinentes que rondam os blogs libertários. abraços.
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