Este sábado tem um rosto
de brandura e vontade
de ir ao banheiro
trancar-se
e não mais sair
relendo os clássicos.
Este sábado se confunde
com a brisa da área de serviço
e o vento que me abana as costas
vindo sorrateiro do ventilador sujo.
Nem todos os sábados
têm essas complacentes faces.
Até permito (surpreendo-me por isso)
o alto e detestável som do andar de cima.
2 comentários:
Cara, adorei esse poema. Por quê?
O poema quando é bom não carece de explicação.
Xou de bola.
Chagas,
um forte abraço.
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