Imaginemos uma cidade do Médio Paraíba no Rio de Janeiro. A nata da cidade se reúne com o orgulho das famílias pobres cujos filhos das escolas públicas municipais fazem parte de uma excelente Orquestra Sinfônica. Isaac Karabichvsky, o renomado maestro, tomou-se de amor pela orquestra e resolveu, ele mesmo, regê-la para uma apresentação da cidade.
O pessoal que saiu de casa com seus banquinhos para assistir sentado, teve de escondê-los. Era noite de gala e a prefeitura dispôs uma imensa platéia de cadeiras de plástico, coberta com panos brancos a dar valor ao público. E todos se reúnem. Numa das filas a família tradicional, entre elas um grupo de moças, solteiras, desquitadas, plenas ao amor livre. Mas Ethel pertencia a um subconjunto.
Com seus 63 anos, vistosa, mostrando um corpo admirável, charmosa mesmo, é um mistério inexplicável da natureza. Melhor dizendo: da natureza destes tempos. Ethel é virgem. Como? Não se sabe. Como tanto tempo bíblico após o paraíso, Ethel não tinha provado da maçã.
Eis que o Manuel, influente entre as mulheres, mas muito bom de gargalo e tabaco (o que fumaça faz). Chega ao grupo das mulheres com seu charme de encantador. Mas não as convence. A idéia geral é que o homem esteja mais para o verbo do que para o substantivo brocha que significa fecho ou prego de cabeça.
Ou seja, o Manuel está mais para aquela brocha de pintar, flexível e impenetrável instrumento. Eis que mal dar as costas, uma delas compreendendo a insustentabilidade das “cantadas” do homem diz: ele não agüenta nem bater uma p.....Não digo o resto por pudor.
Isso no vão do subtom, para que apenas as amigas ouvissem e rissem sem compartilhar com as mães e pais das famílias tradicionais que as rodeava. A nossa virgem Ethel quis saber do assunto. Uma amiga chega-lhe ao ouvido e repete: O Manuel não agüente nem bater uma p....
A Ethel rir alto e repete: NÃO AGUENTE NEM BATER UMA P....
Entre olhares constrangidos, os moços repetindo a frase num fulgor das luzes abertas, as amigas morrendo de rir e a Ethel achando graça da reação repete a frase mais uma vez. Mas aí a risada toma ares de gozação e a Ethel, é virgem, mas compreende o mundo e se vira para o sussurro da amiga para saber o que havia.
Pergunta o que é P....A amiga diz-lhe que se trata de coisas que ela nunca provou. Mas que acharia o máximo se provasse. Eis que a cesta de frutos proibidos esparramou-se na platéia sinfônica. Os acordes do primeiro movimento de toda a procriação. E excelsas da glória do profano prazer.
Ethel, compreensiva ao momento lembrou-se de compromissos inadiáveis. Naquele dia Isaac Karabichvsky e Orquestra Sinfônica teve uma vacância na platéia. Tudo por que a Ethel tinha achado a palavra P...engraçada e rira dela.
O pessoal que saiu de casa com seus banquinhos para assistir sentado, teve de escondê-los. Era noite de gala e a prefeitura dispôs uma imensa platéia de cadeiras de plástico, coberta com panos brancos a dar valor ao público. E todos se reúnem. Numa das filas a família tradicional, entre elas um grupo de moças, solteiras, desquitadas, plenas ao amor livre. Mas Ethel pertencia a um subconjunto.
Com seus 63 anos, vistosa, mostrando um corpo admirável, charmosa mesmo, é um mistério inexplicável da natureza. Melhor dizendo: da natureza destes tempos. Ethel é virgem. Como? Não se sabe. Como tanto tempo bíblico após o paraíso, Ethel não tinha provado da maçã.
Eis que o Manuel, influente entre as mulheres, mas muito bom de gargalo e tabaco (o que fumaça faz). Chega ao grupo das mulheres com seu charme de encantador. Mas não as convence. A idéia geral é que o homem esteja mais para o verbo do que para o substantivo brocha que significa fecho ou prego de cabeça.
Ou seja, o Manuel está mais para aquela brocha de pintar, flexível e impenetrável instrumento. Eis que mal dar as costas, uma delas compreendendo a insustentabilidade das “cantadas” do homem diz: ele não agüenta nem bater uma p.....Não digo o resto por pudor.
Isso no vão do subtom, para que apenas as amigas ouvissem e rissem sem compartilhar com as mães e pais das famílias tradicionais que as rodeava. A nossa virgem Ethel quis saber do assunto. Uma amiga chega-lhe ao ouvido e repete: O Manuel não agüente nem bater uma p....
A Ethel rir alto e repete: NÃO AGUENTE NEM BATER UMA P....
Entre olhares constrangidos, os moços repetindo a frase num fulgor das luzes abertas, as amigas morrendo de rir e a Ethel achando graça da reação repete a frase mais uma vez. Mas aí a risada toma ares de gozação e a Ethel, é virgem, mas compreende o mundo e se vira para o sussurro da amiga para saber o que havia.
Pergunta o que é P....A amiga diz-lhe que se trata de coisas que ela nunca provou. Mas que acharia o máximo se provasse. Eis que a cesta de frutos proibidos esparramou-se na platéia sinfônica. Os acordes do primeiro movimento de toda a procriação. E excelsas da glória do profano prazer.
Ethel, compreensiva ao momento lembrou-se de compromissos inadiáveis. Naquele dia Isaac Karabichvsky e Orquestra Sinfônica teve uma vacância na platéia. Tudo por que a Ethel tinha achado a palavra P...engraçada e rira dela.
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