TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

hummm...

Estou apenas diante
Não vou adiante
Nem adianta
Não adiante
Não escrevo para contar
Rascunho uma mulher
A contar contas do terço distraída
Às almofadas as cabeças pesadas de esforço!
Inútil desfazer aquele nó elementar

De onde vim, chegamos
Num terreno inóspito
Qualquer um que nasce
Morre sem saber de si
Vive do saber
De outros.

Um comentário:

chagas disse...

Marta, esse é o tipo do poema que depois da leitura, o sujeito pensa: "como eu gostaria de tê-lo escrito!"

Caramba, você tava que tava.

Chou de bola.