TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

"Os covardes não têm vez" - José Nilton Mariano Saraiva

Comandada pelo virtuosismo e beleza do fenomenal futebolista argentino Lionel Messi (disparado o mais perfeito jogador de futebol da atualidade), a equipe espanhola do Barcelona triturou o time brasileiro do Santos Futebol Clube, aplicando-lhe tonitruante e sonoros 4 x 0, na final do Campeonato Mundial de Clubes, promovido pela FIFA.
Tal qual uma orquestra afinada, onde todos seguem a partitura com desenvoltura, leveza e maestria, a equipe catalã mostrou ao mundo (aleluia, aleluia) que o “futebol-arte” ainda sobrevive, que o “conjunto” é fundamental num esporte coletivo e que quando há “seriedade e comprometimento” na busca de um objetivo, tudo fica mais fácil. Humildes, seus integrantes suam a camisa, se doam por completo, evitam o cai-cai exaustivamente usado por essas bandas, atropelam (com elegância) o adversário e impõem seu jogo refinado. Enfim, a mistura de tudo isso se traduz na competência com que a bola é tratada e, consequentemente, no prazer que é ver o Barcelona jogar.
Lembrando muito a seleção holandesa que encantou o mundo na Copa do Mundo de 1974 (também conhecida por “Laranja Mecânica”), na equipe espanhola jogador nenhum guarda posição, existe uma rotatividade que confunde o adversário, o toque de bola é sempre rápido, preciso, passes curtos e objetivos, sempre em busca do gol.
Da parte da equipe brasileira, a acomodação, a pasmaceira, a preguiça (esse tal de Ganso, parece que já entra em campo cansado), o não saber como parar o adversário e a impotência flagrante, traduzida no “estrelismo” de jogadores que, muito antes de jogar bola ou ao menos suarem a camisa, se preocupam mais com o “visual”, com o corte moikano nos cabelos pixains (vocês viram alguém com esse tipo de cabelo no time adversário ???).
Jogando com o time todo atrás (antes da linha do meio campo), não se poderia esperar um outro resultado (foi até pouco), até porque, já nos ensinava o grande filósofo Branxu, duzentos anos atrás, na vida, em qualquer ramo de atividade, os competentes se estabelecem, enquanto “os covardes não têm vez”.
Só uma dúvida: e o paparicado, indisciplinado, boçal e arrogante jogador Neimar, anunciado, cantado e decantado em versos e prosa, em trovas e poesia, pela mídia tupiniquim, alguém o viu em campo ??? Ele esteve presente no gramado ??? Chegou mesmo a ofuscar o Messi ??? Sério ???

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