TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

"A Privataria Tucana" - José Nilton Mariano Saraiva

Só pra “abrir o apetite”, um breve e “inocente” trecho do livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Júnior (baseado em documentos de conhecimento da Justiça), já esgotado em todas as livrarias (sugerimos, a quem se interessar, solicitar à Editora FNAC – www.fnac.com.br). Como se poderá observar, o PIG (partido da imprensa golpista), “lavou a burra” (e ainda tem alguns coitados – ou seriam ignorantes - que ignoram tamanho assalto).
Convém atentar, ainda, que num outro trecho temos o depoimento sobre a “participação cearense” (família Jereissati), corrompendo com dinheiro grosso, além, é claro, de FHC, Serra e sua filhota querida, Mendonça de Barros e por aí vai.
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Trecho do livro:
“Mas por que a mídia defendia – e continua defendendo – tanto a privataria tucana? Simples, porque enquanto publicava editoriais aos quais FHC e Mendonção se referiram naquelas gravações, tratava de fazer bons negócios com o que estava sendo vendido a preço de banana.
Veja a seguir, leitor, cada negócio que esses barões da mídia tão zelosos com o dinheiro público fizeram na época da privataria tucana enquanto a defendiam sem informar aos seus leitores que tinham interesse direto no que estava sendo doado pelo governo ao setor privado.
A família Mesquita, do Estadão, saiu do processo de privatização como sócia da empresa de telefonia celular BCP (atualmente, Claro) na região Metropolina de São Paulo. O Grupo OESP (Estadão) ficou com 6% do consórcio, o Banco Safra com 44%, a Bell South (EUA) com 44% e o grupo Splice com 6%.
Já a família Frias, dona da Folha de São Paulo, aproveitou a liquidação da privataria para adquirir opção de compra de 5% do consórcio Avantel Comunicações – Air Touch (EUA) 25% e grupo Stelar mais 25% -, que ficou com 50% da telefonia paulistana, tendo a construtora Camargo Correa comprado mais 25% e o Unibanco os 25% restantes.
Finalmente, a família Marinho. Mergulhou fundo na Globopar, empresa de participações formada para adquirir parte da privataria, tendo comprado 40% do consórcio TT2, que disputava a telefonia celular nas áreas dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, ficando o resto com a americana ATT, que comprou 37%, com o Bradesco, que comprou 20%, e com a italiana Stet, que se contentou com 3%.

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