TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

"Suave aperitivo" - José Nilton Mariano Saraiva

Abaixo, um "suave aperitivo" do que você encontrará em "A Privataria Tucana", livro que todo brasileiro deveria ler a fim de tomar consciência da monstruosidade dos crimes de "lesa-pátria" perpetrados pela "tucanhalada" corrupta, sob a égide FHC.
É ladroagem que não acaba mais, com destaque para José Serra, FHC e o "operador-mor" Ricardo Sérgio de Oliveira. E, como dito acima, trata-se apenas de um "suave aperitivo"; no livro tem mais, muito mais, inclusive dezenas de cópias de documentos de há muito em poder da Justiça.
Justiça ??? Justiça ??? Justiça ???
Bom apetite e... cuidado pra não se engasgarem.
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“Pensando “vender tudo o que der pra vender”, o governo do PSDB projetou tocar adiante, por exemplo, o BANCO DO BRASIL e a CAIXA ECONOMICA FEDERAL. Ou apenas apequena-los, deixando-os do tamanho de “bancos de segunda linha”. Registrado nos anais do Ministério da Fazenda, o Memorando de Política Econômica, de 8 de março de 1999, no alvorecer do segundo mandato de FHC, descreve um plano de privatização parcial do BB e da CEF. Está no item 18 do documento e consiste na “venda de componentes estratégicos” ou na transformação das duas instituições em “bancos de segunda linha”. (página 37)

“Alguns cases clássicos do processo ajudam a esclarecer o que se passou. Na privatização da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) dos R$ 1,05 bilhão pagos pela maior siderúrgica da América Latina e marco da industrialização nacional no pós-guerra, R$ 1 bilhão era formado por moedas podres. Nos cofres públicos só ingressaram, de verdade, R$ 38 milhões... E como se o incrível habitasse o inacreditável, as moedas podres foram leiloadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social,o BNDES. Nesta matrioshka, nas quais as aberrações brotam uma do interior da outra, o BNDES ainda financiou a aquisição das moedas podres com prazo de 12 anos para pagá-las”. (página 38)

“O controle acionário da Vale foi vendido em maio de 1997, com direito a financiamento oficial subsidiado aos compradores e uso de moedas podres... Custou a bagatela de US$ 3,3 bilhões. Hoje o mercado lhe atribui preço 60 vezes maior, ou seja, rondando os US$ 200 bilhões. A companhia foi privatizada de forma perversa, ATRIBUINDO-SE VALOR ZERO às suas imensas reservas de minério de ferro, capazes de suprir a demanda mundial por 400 anos. Além disso a matéria prima registrou elevação substancial de preço na primeira década do século 21”. (página 70)

“Mostra que a offshore Infinity Trading depositou US$ 410 nil em favor da Franton Interprises do MTB Bank, de Nova York. Dito desta maneira ninguém se dá conta de que estes muitos milhares de dólares significam, de onde vieram e para onde foram. É que os nomes das empresas servem como biombo para seus controladores. O homem atrás da Franton é Ricardo Sérgio de Oliveira. E agora se sabe que quem se esconde atrás da Infinity Trading é o megaempresário Carlos Jereissati, irmão do cacique tucano e ex-senador Tasso Jereissati (PSDB/CE)”. (página 64)

“A comprovação de que Jereissati é o dono da Infinity Trading está estampada em documento oficial. Consta do Relatório 369, da Secretaria de Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda, também encaminhado à Justiça. Oculto até agora nos porões do Tribunal de Justiça de São Paulo, o relatório e outros papéis inéditos da CPMI do Banestado confirmam a vinculação. A Infinity Trading, de Jereissati, favoreceu a Fronton, de Ricardo Sérgio, com dois depósitos. O primeiro, de 18 de janeiro de 2000, somou precisamente US$ 246.137,00. E o segundo, no total de US$ 164.085,00, aconteceu em 3 de fevereiro do mesmo ano”. (página 66)

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