TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Um desejo de Paz - José do Vale Pinheiro Feitosa

Amanhã estarei longe desta tela. Até o próximo carnaval terei poucas oportunidades de retornar a ela. Mesmo tendo o privilégio das velas, em Paracuru tenho tarefas a cumprir e alguns olhares de esguelha para espairecer de papo para o ar. Os conteúdos de tempo ociosos sempre os há.

Aproveito para desejar a todos um bom resultado pelas festas deste mês, desde aquela que festeja o nascer quanto a que se alegra pela passagem. Mesmo que as mensagens se repitam a força da idéia é esta: renascer-se, este movimento, esta passagem para a inovação.

Quem passar por Paracuru e quiser beber um copo de água bem gelada e um cafezinho estarei por lá. Gosto de conversar. Trocar idéias e ter contato com vocês. Esta é a natureza do restante do ano: mover-se na decência da boa convivência.

Por último algumas considerações por esta fase da história. O ano termina sob maus agouros. Todos os dias se reúnem governantes em alguma parte do mundo. As cúpulas se sucedem. As notas conseqüentes destas reuniões apontam coisas graves. O povo está rebelado em várias partes do mundo.

Não podemos cair nesta sonolência que o quadro a quadro do noticiário nos provoca. Esta relativa insensibilidade para captar que algo diferente há. Efetivamente algo diferente há além da crise econômica, há uma crise política e sintomas de guerra com fumaça no horizonte.

Sem querer turvar a mensagem da inovação, o ano de 2011 termina como um barril de pólvora e uma chama que se aproxima transportada por um corredor de maratona. Há nesta visão uma sensação de iminência. As revoltas, as tomadas de ativos, as quebradeiras de ativos em papéis, o assassinato de velhos líderes, ditadores ou não.

A ansiedade dos povos e dos governos se encontra alguns tons acima do último dezembro de 2010. Há uma gritaria histérica que nos remete a insônias e a temer pelos próximos anos. Esta geração pode se encontrar diante de algo que viveram aqueles da infância, juventude e velhice dos anos 30 a 40 do século XX.

Mas como sempre a mensagem é que se o sol fica rubro ao anoitecer, o sereno acompanha as estrelas, os galos anunciam as matinas e o sol ainda sangrando sai para se tornar claro e límpido como sempre pensamos e agimos para a construção da paz. Que prevaleça a paz.

Um comentário:

LUIZ CARLOS SALATIEL disse...

Muita Paz José! Bom proveito em Paracuru. Devo passar final de ano por aqueles lados litorâneos. Quem sabe nos encontraremos.