Embora as pesquisas divulgadas
horas antes do pleito garantissem que os dois candidatos estavam
“rigorosamente empatados” (41% a 41% nos votos totais e 48% a 48%
nos votos válidos), após a abertura das urnas o que se viu foi algo
totalmente diferente: o candidato José Aílton Brasil obteve
contundentes 58,78% enquanto o adversário Samuel Araripe amealhou
sofríveis 38,38% ou 20,40% de diferença (13.097 votos a mais, ante
o comparecimento de 72.344 votantes).
Algumas constatações podemos
extrair de tais números:
01) que, os “científicos”
institutos de pesquisa não merecem a credibilidade que lhe querem
atribuir, daí o erro retumbante nos números do Crato (se foram ou
não manipulados, não se pode afirmar, embora se possa desconfiar);
02) que, se tivesse feito uma
administração pelo menos razoável durante os 08 anos em que ficou
à frente do município, o senhor Samuel Araripe teria feito um
melhor papel na tentativa de voltar ao paço municipal;
03) que, o referido e
experiente senhor parece ter apostado na velha máxima de que “o
povo tem memória curta”, daí ter tido a coragem de voltar a
candidatar-se, depois da tragédia que foram os seus dois mandatos à
frente da municipalidade, quando comprovadamente o Crato quase que se
acaba;
04) que, após anos e anos, a
população do Crato finalmente parece ter acordado de vez para a
importância e o valor do voto – ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA - daí
não mais aceitar sufragar alguém em razão unicamente de ser de
“família tradicional” (o senhor José Aílton Brasil é filho de
um agricultor do distrito de Dom Quintino, enquanto o adversário
compõe umas das elitistas famílias cratenses).
Fato é que ressurgem as
esperanças de que o Crato possa finalmente sair do atoleiro colossal
em que está metido já há bastante tempo, por conta dos equívocos
da sua população quando chamada a escolher o gestor da cidade. E
aqui há que se destacar a imensa responsabilidade de senhor José
Aílton Brasil e seu vice, André Barreto Esmeraldo, depositários de
um transatlântico de votos de felicidade dos munícipes.
É agora ou nunca. O Crato tem
jeito. É só tratarem de recolocá-lo nos trilhos. A VITÓRIA
“ACACHAPANTE” do dia 02.10.16 foi só o primeiro passo. Boa
Sorte, é o mínimo que podemos expressar.
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