A delação da OAS foi central para a
condenação de Lula. Agora, executivos da empresa revelam que houve pagamento de
R$ 6 milhões para diretores que aceitaram combinar versões com a empresa. QUEM DEFINIA AS CONDIÇÕES PARA A DELAÇÃO
ERA A LAVA JATO, PROCURADORES E O JUIZ SÉRGIO MORO. E AS VERSÕES
INVARIAVELMENTE FORAM NO SENTIDO DE CONDENAR LULA.
Lula se transformou no toque de Midas
da Lava Jato, a condição para indulto plenário a qualquer abuso cometido e a
qualquer suspeita levantada. A perseguição a ele teve alguma dose de motivação
política pessoal da Lava Jato. Mais que isso, foi a oportunidade para, em um
primeiro momento, garantir poder e projeção ao grupo. Em um segundo momento,
para abrir mercados promissores.
No início, os acusados recorreram a
escritórios de advocacia reconhecidos nacionalmente. Em pouco tempo receberam
sinais da Lava Jato, sobre a necessidade de relações de confiança dos advogados
com os procuradores.
DA NOITE PARA O DIA, ADVOGADOS DESCONHECIDOS, SEDIADOS
NO PARANÁ, SE TORNARAM MILIONÁRIOS, TENDO COMO ÚNICO TRUNFO O BOM
RELACIONAMENTO COM OS PROCURADORES DA LAVA JATO E COM O JUIZ SÉRGIO MORO.
E um curso à distância da família Arns,
preparatório para concursos para juízes e procuradores, tinha entre seus
professores delegados e procuradores do grupo da Lava Jato.
O DISCURSO IDEOLÓGICO – E O MEDO – ABRIU PARA OS
PROCURADORES DA LAVA JATO E PARA O JUIZ SÉRGIO MORO, O MERCADO MILIONÁRIO DE
PALESTRAS. NO CASO DE MORO, AGENCIADO PELA ESPÔSA ROSÂNGELA.
A maior parte dos eventos foi bancado
por instituições financeiras. De um alto executivo da XP ouvi exclamações de ESPANTO COM A GANÂNCIA DE DELTAN DALAGNOL
NEGOCIANDO O CACHÊ.
Quando revelados seus ganhos, o
notável procurador anunciou que o dinheiro seria para constituir uma fundação
para promover o combate à corrupção. ATÉ
HOJE NÃO SE SABE DO DESTINO DE TÃO BENIGNA INICIATIVA.
E de ousadia em ousadia, de
cumplicidade em cumplicidade, de blindagem dos centros de poder, mídia,
Judiciário, em benefício do objetivo maior de anular Lula, A LAVA JATO CHEGA AO SEU GRANDE MOMENTO.
Um acordo firmado entre procuradores regionais de
1ª instância (!), um juiz de primeira instância (!), permitiu a CRIAÇÃO DE UMA FUNDAÇÃO DE DIREITO PRIVADO,
controlada por um procurador nomeado pelo procurador regional da República do
Paraná, e convalidado pela 13ª Vara Federal (chefiada por Sérgio Moro), COM
RECURSOS DE R$ 2,5 BILHÕES (!) FORNECIDOS PELA PETROBRAS, DENTRO DE UM ACORDO
DE INDENIZAÇÃO.
O recurso, maior que o orçamento da própria
Procuradoria Geral da República, será
utilizado para cursos e campanha em defesa da ética e da moralidade, para
avaliações periódicas de compliance de empresas.
Ou seja, terá plena liberdade para
contratar palestrantes, consultores, empresas de auditoria, universidades,
cursos à distância, agências de publicidade etc. Bastará que justifique cada
projeto como pedagogia contra a corrupção ou benefício social.
Questionada pelo GGN, a Procuradora Geral da República
Raquel Dodge disse que nada teria a dizer.
NÃO TEM FORÇA PARA SE OPOR À REPÚBLICA DE CURITIBA. Espera-se que o STF e a
mídia se deem conta do absurdo dessa proposta e do caminho que abre para a
corrupção institucionalizada.
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