Para
aqueles não muito íntimos com o vernáculo pátrio, a palavra
“predador” comporta multifacetadas definições, dentre as quais
poderíamos destacar: “o que destrói o ambiente em que atua, ou os
elementos dele”.
Nos
dias correntes, tal definição se adapta como uma luva à
“excrescência” que, infelizmente para o nosso país, boa parte
da população sufragou para a Presidência da República: Jair
Bolsonaro.
Não
propriamente porque seja um “tosco” (grosseiro, rústico,
destituído de cultura e refinamento espiritual) mas, sim, por se nos
apresentar como autêntica tragédia humana.
Participante
do “baixo clero” da Câmara Federal (não confundir com “CÂMERA”
Federal, conforme define o poliglota Sérgio Moro) por quase 30 anos,
Jair Bolsonaro é aquela figurinha medíocre que nunca se preocupou
em favorecer o povo, mas, sim, à bandidagem miliciana, responsável
por sua ascensão, e dos filhos, na política (onde todo o clã está
“empregado”).
Pois
bem, agora mesmo, na viagem oficial que empreendeu aos Estados
Unidos, Jair Bolsonaro envergonhou toda a nação brasileira ao se
pôr de cócoras ante o exótico presidente americano Donald Trump,
num festival de puxa-saquismo sem precedentes (não se cansou de
afirmar ser admirador não só do próprio, mas, sim, da nação
americana, e por aí vai).
Aproveitou
para, literalmente, “doar” a Base de Alcântara, no Maranhão,
onde os americanos, a partir de agora, poderão lançar seus mísseis
e foguetes, ao bel prazer e com custo bem mais baixo, com o adendo
que o local se tornará, a partir de então, área exclusiva e
reservada para os gringos (brasileiro que incursionar por aquelas
bandas deverá passar longe ou será expulso).
Não
satisfeito, assinou tratado onde permite que os yankees que desejarem
vir ao Brasil (sob qualquer pretexto) não precisarão mais
apresentar o tradicional “visto de entrada” (sem qualquer
reciprocidade), o que não é comum entre as chancelarias dos países
(pra piorar, estendeu tal privilégio aos originários da Austrália,
Canadá e Japão, transformando nosso país numa autêntica casa de
mãe-joana).
Mas
o pior e mais horripilante viria depois, quando, em reunião com
empresários americanos, assumiu de vez sua porção de potencial
“PREDADOR”, ao assegurar que não tinha sido eleito pra
“construir”, mas, sim, pra “desconstruir” o Brasil.
E
o retrato emblemático dessa sanha predatória podemos visualizar
agora mesmo, no Ministério da Educação, onde um alienígena, que
mal sabe falar português e já provou ser pouco dado à gestão,
está destruindo de forma avassaladora uma área tão importante e
fundamental.
Afinal,
qual o país do mundo que se desenvolveu sem a participação real e
efetiva da educação, da tecnologia e, em suma, do conhecimento ???
Até parece que Bolsonaro, face à sua ignorância e limites, almeja
nos legar um país à sua imagem e semelhança.
Fica,
então, a pergunta: o que fazer, visando obstar a chegada definitiva
do caos ???
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