Séculos atrás, o velho e sábio
filósofo “Branxu” já pregava aos seus discípulos: “aos inimigos não se mandam
flores, mas, sim, bananas... de dinamite (preferencialmente acionadas à
distância, via controle remoto).
A reflexão tem a ver e nos
remete de pronto à excessiva brandura e diplomacia com as quais o Supremo Tribunal
Federal brinda a “coisa” que está Presidente da República que, em solenidades
públicas “mete o pau” em integrantes daquela corte para, em seguida, em
particular, pedir desculpas e desdizer o que houvera dito minutos antes (ou
seja, para a sua cambada de simpatizantes ruge tal qual um leão em fúria, para,
a seguir, miar como um gatinho abandonado). .
Agora mesmo, quando de volta
de uma viagem internacional foi inquirido judicialmente por uma juíza federal a
apresentar exames comprobatórios sobre uma possível contaminação pelo “coronavírus”
(já que todos os integrantes da comitiva presidencial foram infectados) o “malandro”
OBRIGA (afinal “eu é que mando”) a Advocacia Geral da União a laconicamente
emitir uma banal nota garantindo que não o fora (ou seja, ele e a mulher foram os únicos com os quais o danado
do vírus “não simpatizou nem um pouco”).
Num segundo momento, pressionado
com um pouco mais rigor a apresentar os “exames” e não “notinhas”, eis que o “traste”
já admite que “talvez, talvez” (sic) tenha sido (infectado), mas que “não
senti nada”.
Não seria essa a hora do
Supremo Tribunal Federal entrar de vez na jogada e EXIGIR, sem maiores
tergiversações, já que de interesse público, que os exames sejam
mostrados incontinenti ???
Afinal, se tinha consciência
que era mesmo portador do vírus (como a exibição dos exames poderá indicar) e
circulou, abraçou, cumprimentou e beijou dezenas de pessoas, claro que incorreu
em grave “crime de responsabilidade” (além de transgressões outras) agindo até dolosamente
(ou seja, com intenção de).
Comprovada tal cafajestice por
parte de alguém que mentiu despudoradamente em benefício próprio, muitas seriam
as opções (judiciais ou legislativas), a saber: afastamento, impedimento,
cassação do mandato, impeachment (e por que não, cadeia, preferencialmente na
companhia dos traquinos “meninos” ???).
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