Sarcástica e desumana, a expressão “Arbeit Match Frei” (o trabalho liberta) ainda hoje é mantida no portão
principal do ex campo de concentração de Auschwitz (Polônia), onde milhões de
judeus foram dizimados pelos nazistas, como a nos querer lembrar dos horrores
ali ocorridos, a mando de Adolf Hitler (um austríaco que levou o povo alemão ao
deboche mundial). .
Como se sabe, à época milhões
de judeus foram trucidados sem dó nem piedade, choro ou vela, pelo simples fato
de... serem judeus, em razão do ódio visceral e doentio lhes dedicado pelo
carrasco nazista/austríaco.
O resto, todo mundo lembra:
depois de toda a carnificina perpetrada, covarde e frouxo como todo ditador o
é, o “besta-fera” findou por suicidar-se, quando na iminência de ser preso e,
certamente, enforcado a posteriori (como o foram muitos dos seus principais
auxiliares).
A reflexão tem algo a ver com o
Brasil dos dias atuais, onde um miliciano analfabeto e adepto da tortura (e
certamente admirador de Hitler) expõe toda a sua ojeriza a um segmento
populacional que, em condições normais, mereceria ser homenageado pelos
relevantes serviços prestados à nação: seus sofridos aposentados.
Assim, para assessorá-lo, só
gente do mesmo naipe e ideologia, como restou comprovado agora, com o convite
ao oncologista paulista Nelson Teich para o Ministério da Saúde, que já
informou ter um “alinhamento completo” com o novo chefe.
Pois bem, dentre as posições
que guardam similitude com as do chefe, há que se destacar o “preconceito
arraigado”, pois, tal qual Hitler fizera lá atrás ao “premiar” os judeus com a
morte, agora o senhor Nelson Teich (à falta de judeus em quantidade por essas
bandas), anuncia que os aposentados da nação sem maiores perspectivas,
igualmente receberão atendimento “prioritário” para morrer (já que estão perto
de), porquanto aos adolescentes (com uma vida toda pela frente) serão
destinados os escassos recursos existentes (e inexiste dinheiro para ambos).
Tem-se aqui, pois, 80 anos
após, e sem nenhum constrangimento, a transmutação da famosa “Escolha de Sofia”
dos nazistas (quem merece ou não ser mandado para morrer), para gáudio do
senhor Paulo Guedes (que foi quem indicou o senhor Nelson Teich para a função).
Alfim, convém não olvidar que
chegamos a essa situação política extrema em razão da omissão criminosa (à
época) do tal Supremo Tribunal Federal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário