O elogiável e digno de encômios no clã Bolsonaro é a preservação da tutela e unidade familiar, que se traduz (tim-tim-por-tim-tim), no modus operandi mafioso dos herdeiros (os numerais 01, 02 e 03) todos seguidores in totum dos “nobres” ensinamentos lhes repassados pelo pai.
Assim, o filho 01 (Flávio) tornou-se
“expert” naquilo que o pai passou a vida toda praticando quando integrante do “baixo
clero” da Câmara do Deputados, em Brasília: “rachando” despudoradamente o
salário pago mensalmente aos funcionários do seu gabinete (dizem que em
percentuais pornográficos - 70x30, 80x20 ou 90/10 ???).
Fato é que a coisa era de uma
imoralidade tal, que o pai não se importou nem mesmo em “emprestar” ao filho-primogênito
o seu velho “operador-preferencial” na seara bancária, Fabrício Queiroz, comandante
de uma milícia no interior do Rio de Janeiro (amigo do “velho” há décadas, foi
preso recentemente, mas, por influência do, agora, padrinho-presidente, imediatamente
transferido para a prisão-domiciliar – por determinação do STF - onde continua
a manejar os cordéis, sem ser importunado).
Já Carluxo (o filho 02),
especialista em informática, convenceu o pai e seu grupo mafioso a armar um
poderoso esquema de envio de milhões de mensagem mentirosas a respeito dos
adversários, na campanha presidencial (fake news), que comprovadamente influiu
em muito no resultado final do pleito; tanto, que foi saudado pelo eleito pai Presidente
da República com a frase: “se não fosse ele eu não estaria aqui” (existe um
processo sobre, mas será julgado algum dia ???).
Já o filho 03 (Eduardo) seguiu “pari-passu”
o pai no tocante a externar sua opinião de forma desrespeitosa e sem nenhum
pudor, contra qualquer um que não reze pela mesma cartilha, como quando afirmou
que bastariam “um cabo e um soldado” para fechar o STF, em razão de uma banal manifestação
contrária ao pai, naquela corte.
Em comum, entre os irmãos, um
fato incontestável: tal qual o pai, todos estão “podres de rico” em razão de
usarem à margem da lei a atividade política como um rendoso meio de vida
(casas, aptos, lojas, lanchas, grana, muita grana, e por aí vai).
Tivéssemos um Poder Judiciário
expedito e atuante, certamente que a essa altura a valentia dos “intocáveis” Bolsonaros
(principalmente do pai) já teria sido abatida, com a prisão de qualquer um
deles (motivos não faltam; faltam, sim, coragem e dignidade aos togados da
nossa Câmara maior).
Ou alguém duvida que, se
prenderem pelo menos um dos filhos, o pai-valentão vergar-se-á às trevas ???
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