SIM À MORTE, NÃO À VIDA – José Nilton Mariano Saraiva
Detendo atualmente a impressionante e assustadora marca de 4.000 mortes diárias e 320.000 no total (vítimas da Covid), nossa sofrida pátria amada Brasil tende a se superar (negativamente) nos próximos dias, já que as previsões (sombrias) são de que atingiremos os 5.000 óbitos/dia já lá pra meados de junho, com tendência de chegarmos aos 500.000 brasileiros desaparecidos (no interstício de um ano). Um ultrajante recorde mundial.
E o mundo todo sabe e tem consciência plena que tão horripilante e incompreensível cortejo fúnebre por essas bandas é resultante do descaso com que o governo federal, comandado por um mentecapto, tratou a questão desde os seus primórdios, já que não mostrou nenhum interesse em combater o inimigo de frente e com a única arma capaz de obstar sua trajetória: a vacina.
O resultado é que hoje, com uma assiduidade que incomoda sobremaneira, muitos países já se negam a nos receber e proíbem os seus de por aqui aparecerem. Assim, as fronteiras com os povos vizinhos nos foram subtraídas e por lá não podemos transitar – Uruguai, Paraguai, Bolívia, Equador, Peru, Colômbia, Venezuela e até a Argentina, enquanto que os voos internacionais da Europa e outras partes do mundo progressivamente estão sendo cancelados.
É que, literalmente esgrimindo de forma irresponsável a bandeira do “SIM À MORTE, NÃO À VIDA”, esse idiota que aí está desafiou toda a comunidade científica mundial ao não aceitar as recomendações da Organização Mundial da Saúde no tocante à necessidade de se adotar o protocolo padrão de conhecimento e uso do mundo: o distanciamento social, o uso contínuo de máscaras, e o “ficar em casa”, até que aparecesse a vacina salvadora tão desejada.
Navegando na contramão disso tudo, o psicopata que infelizmente está a nos dirigir sempre fez questão de não só contrariar o imprescindível bom senso e clarividência, como ainda tratou (e trata) de estimular seus adeptos e evanjegues (igualmente idiotas) a o imitarem, a o seguirem, pari-passu.
Além disso, lhes recomenda uma espécie de “tratamento preventivo”, (algo inédito nos compêndios que tratam sobre) e, para tanto, o laboratório do Exército recebeu ordem expressa de produzir milhões e milhões de caixas de cloroquina (medicamento não recomendado pelas autoridades competentes, por seus efeitos danosos, a posteriori). Milhões de reais foram gastos e o resultado é que o estoque tá lá encalhado.
Para um melhor vislumbre da situação, só no Palácio do Planalto, onde despacha o traste, foram dezenas e dezenas de pessoas/servidores a contrair o vírus, tendo em vista que o simples ato de USAR a máscara seria entendido pelo chefe como insubordinação e desrespeito (o vírus, agradecido, circulava no ar sorrateiramente).
Nas recepções palacianas (e mesmo fora do palácio), a recomendação sempre foi a de não contrariar o chefe, a partir dos ministros de estado (teoricamente pessoas esclarecidas), de sorte que o que víamos era aquele ruma de baba-ovos e puxa-sacos se expondo sorridentes (embora, intimamente, “cortando prego”). Muitos devem ter contraído o vírus.
Evidentemente que ninguém pode prever o futuro, mas aqueles que conseguirem sobreviver hão de registrar aos seus pósteros e à própria História, que no Brasil dos anos 2020/2021 um genocida demoníaco foi o principal responsável pelo tremendo estrago provocado pelo Coronavírus, ao adotar e praticar o lema “SIM À MORTE, NÃO À VIDA”.
Aos que se negarem a acreditar em tão pavoroso quadro, nos cemitérios de todo o Brasil os milhares de mortos, resignados e silentes, serão a prova inconteste de tanta desgraça.
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