PARA NÃO ESQUECER, JAMAIS
(por Moisés Mendes)
Bolsonaro era o presidente. Neymar era o craque da
Seleção. Daniel Alves era a referência moral da Seleção para os mais jovens. O
véi da Havan era o modelo empresarial. Edir Macedo era o líder espiritual.
Sergio Moro era o juiz intocável. Deltan Dallagnol era o procurador inatacável.
Damares Alves era a guardiã da moralidade e da família. Augusto Heleno era o
guardião da moralidade militar. Hamilton Mourão era o guardião da Amazônia.
Augusto Nunes era o jornalista impoluto. A Folha era o jornal da verdade. A
Transparência Internacional era a entidade mais transparente. O filho Flávio
era o rei do chocolate. Carluxo era o rei da internet. O outro filho, Eduardo,
era o rei da bananinha. Olavo de Carvalho
era o filósofo. O melhor gabinete era o do ódio. O lanche era pão com leite
condensado. Regina Duarte era a namoradinha. Ratinho era o namoradão.
Cloroquina era o remédio. Gustavo Lima era o sertanejo certinho. Deus estava
acima de todos, mas logo abaixo do diabo. A terra dos yanomamis era de
grileiros e garimpeiros. A Terra era plana.
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