TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Manhã insólita!



Cheguei na terça-feira passada às quatro da tarde. Estava ansioso por notícias de todo mundo ou do mundo todo! Antes das cinco, encontrei o Manel d´Jardim , o ressuscitado, resfolegante e com uma sacola “organizada” vendendo sua próxima produção: o CD “ Alêm da Lenda”, Manel de Jardim & convidados. Me contou todas e melhor, que estava com um super-baixo e trabalhando muito mas que o cachê dos shows da exposição ainda estavam pendentes e que gora estava “hospedado” na casa de Demontiê Delamona e que Ibbertson havia liberado o estúdio para gravação e que me queria também no disco e etc. etc. e tal. Perguntei se sabia do Blandino. Não, não sabia, mas ouvira que bebera um porre e foi curar a ressaca no Piauí. Depois que o Manel saiu eu liguei pro celular do Blandino. Realmente, ele estava no Piauí, cuidando das roças que tem por lá. Zé Flávio me telefona depois das dez da noite e conversamos sobre o seu “Matozinhos vai a Guerra”. Combinamos data e hora pra fazer uma visita ao Reginaldo (veja vídeo acima) pra ver como estavam as ilustrações. Dia seguinte, cedinho, Rafael toma café da manhã comigo e em seguida fomos ter com Gealdo Urano numa daquelas vilas próximas ao Grangeiro. Geraldo conversou muito, fumou e tomou café mais ainda. A minha intenção era de gravar Geraldo recitando alguns de seus meta-poemas. Preferi que não (adiei). Rafael me entregou um presente que o Calazans deixara pra mim: CD Perfeita Mistura (parcerias de Calazans com Gealdo Urano e participação minha numa das faixas). Ficou muito bom! Rafa me deixa em casa e telefono pro Ibbertson para confirmar que estaria no estudio. Ainda era de manhã (10 em ponto) quando chego na casa/estudio do Ibbertson. Outros papos, outras convicções e me confirma as conversas de Manel (horas disponíveis no estúdio, cachê atrasado, etc) e me dá uma notícia triste: a morte de Cacheado! (lamentação e minuto de silêncio) Cacheado, grande figura, nosso baterista no “Soy Loco Por Ti América Latina”, neto (ou filho) de Amélia lá do Lameiro desencarnou. Maktub! Daqui a pouco Ibbertson recebe um telefonema: Zé Nilton estava no bar do Julinho e precisava de companhia para um bom papo. Fomos os dois e conversamos sobre uma porrada de coisas e muito sobre o CaririCult. O meu Nokia/Tim toca e era Socorro Moreira que me convidava pra comer da sua “berinjela” com arroz marroquino. A “berinjela” de Socorro é irresistível! Ah, me pediu que se possível levasse o Abidoral. Tentei localizar o Abidoral no celular mas... nada! Já a caminho do “restô” encontrei o Demontiê Delamona. Grande figura! Confirmou a morte de Cacheado e falou das “ondas” do seu hóspede Manel. É um capítulo a parte!
Pois bem, resolvi passar na casa do Abidoral mas nos topamos no caminho. Disse que já almoçara e fez uma carinha feia como se não fizesse questão de ir. Acabou “fondo”!
Meu irmão, pense como fiquei impressionado com a cozinha da “mama Moreira”! Comida feita até em panela de barro, meu “brother”! Nada igual aqui no Cariri. Pra abrir o apetite uma taça de vinho do Porto (brinque!). Pra acompanhar (a berinjela ao queijo com arroz marroquino) um suco de pepino/limão. Ao final, um delicioso “mousse” de Maracujá. Depois um cafezinho (senão a gente cai na rede da moça).
Volto de novo, na sexta-feira!

4 comentários:

Anônimo disse...

eu cozinho por profissão e gosto. e respeito demais essas figuras que nos fazem comidas com amor e servem cafezinho como se o mundo fosse se foder amanhã. genial.

jflavio disse...

Refaz-se então a Lei Universal da gravitação.

"Doido atrai doido na razão direta da lombra e no quadro do inverso do trabalho"

Dihelson Mendonça disse...

Rapaz, eu nem sabia da morte do Cacheado batera. Neste ano já morreram 3 bateristas amigos meus!

Puxa vida!
E ele morreu de quê ?
De beber ? porque os outros 2 morreram de bebida...

Salatiel, vc anda por onde? tá só visitando o Crato ou vai morar em Fortaleza ??

Um abraço.

DM

Carlos Rafael Dias disse...

Pois é Dihelson, triste coincidência essa entre bateria e bebida, pois o Cacheado morreu de beber, e acho que bebendo. No início de julho encontrei com ele e conversamos um pouco. Assim que tiver tempo e cabeça publico como foi esse meu último encontro com o velho e bom Cacheado, grande batera.

Rafael