TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

sábado, 20 de outubro de 2007

Mais coisinhas


Não descerei do trono de fezes
para entrar em fossa alheia.
Aqui no ápice
pelo menos o vento sacode
a virulência dos meus pecados.
Posso curar-me
atento ao mau cheiro.

5 comentários:

Carlos Rafael Dias disse...

Poeta,

No início era o verbo
Hoje é substantivo
Mas vou adjetivar:
Do Caralho!

Dihelson Mendonça disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Dihelson Mendonça disse...

Penso nisso todo dia quando me lembro dos ignorantes que são ludibriados pela indústria da Mediocridade das bandas de forró.

Muito Bem dito.
Vc tem um estilo bastante próprio de fazer poesia. Muito sintético, objetivo, com poucas palavras resume todo um livro, uma das melhores características dos grandes poetas!

Um abraço.

LUIZ CARLOS SALATIEL disse...

Rafa, lembra do Domingos que era "sávio" e hoje é barroso? Pô, que bom a gente se reencontrar aqui! Somos "ressurrectus".

Carlos Rafael Dias disse...

Pois é, Luiz, é ele mesmo, o "poeta".
"O poeta tá vivo com seus moinhos de vento".