Acabei de engomar uma calça jeans
e um bermudão de tecido indecifrável.
O suor que desce pela testa agora pinga nas teclas.
Os dedos não derrapam.
Os olhos atentos às palavras.
Meus filhinhos pedem arrego -
Vinde, meus dedinhos.
Vinde, meus olhinhos.
Sabeis que não guardo rancores -
façamos então versos à toa e fulgazes.
Mais tarde a gente engoma as cuecas.
Sim, é preciso - ainda cintilam bactérias.
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