Tiro no artista, tentava de mordaça.
Nada o conteve. Do tiro a cor vazando pela sangria
E a mancha da paisagem qual aquarela que ficou estampada no muro
A mordaça, inútil, a algema, tampouco.
A música incontida em cada tímpano brincavana mente deste novo Hermeto
Não há como meu caro. O tiro, a mordaça a algema, enfim...
Não há como meu caro. O tiro, a mordaça a algema, enfim...
Tudo que é arma em tuas mãos, vira-se em verso,
Em música, em cena, em imagem...
O inferno que me destinaria, vira o azul violento do céu e a gaivota contando-o em forma de poesia.
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