TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

sexta-feira, 6 de março de 2009

PENAS

PENAS

São as pessoas
A parte boa
Dessa defesa
Ambiental
Embora as aves
Que sobrevoam
As gentilezas
Ao homem-sem
São caridade,
Alívio das culpas
De quem doa
Se a natureza
É tua mãe
Ao filho tudo
E todo o resto
É secundário
Ele não tem duas asas
Nem espingarda
E sobre si
Destino trágico
São as pessoas
A grande causa
Se estão à toa
Alguma coisa
Que a elas falta
Não se compara
Com a palavra
Que foi negada
Entre outras dadas
Fatídicas, tolhedoras, insípidas
Nos ouvidos das coisas
Todavia coisificadas, estas pensam
A borboleta não pensa
E o jabuti não pensa que eu penso nele
Que pena!
Mata o mundo quem não leu
E também quem leu
O meio humano
Não é o pano de fundo do meio ambiente, o cenário
O amor ao mundo
Depende do mundo
Que o meio lhe deu,
O meio me deu,
O meio...

Um comentário:

jflavio disse...

"Não é o pano de fundo do meio ambiente, o cenário
O amor ao mundo
Depende do mundo
Que o meio lhe deu "

Lindo o poema, Marta! Acredito tb que o amoir precede a tudo, ele é o meio e o fim.
Abraço,