Esse tempo de texto uma válvula
uma vista só
na imortalidade das palavras
arquivocadas, esse medo útil, os mercadores
desse chip contra a morte de papel
o pensamento-marca, letra de carimbo
volátil a histeria convulsa
de um show ao ar livre, o corpo vivo
a mente nos sentidos, vibrante, rindo
a rima das festas, a funcionalidade orgânica
uma letra vem do corpo mudo e quieto e... menos
que um corpo cênico, do que as falas
no mais veloz movimento do homem por dentro
a calma do escritor
escorado na pedra o dorso na letra tecno-eterna
cruelmente não vale um beijo numa pedra
como as letras, as pedras
minerais,
válvula das rimas das festas
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