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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Rio de Janeiro: sobe para 8 número de feridos em confronto entre PMs e professores

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

Policiais e professores entram em confronto durante manifestação no Centro do Rio (Foto: Marcelo Piu / Agência O Globo)
Segundo o Sepe, o tumulto aconteceu na chegada da passeata às escadarias da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), quando a PM utilizou de força excessiva para desocupar a rua e cortar o som do carro de som utilizado pelo Sepe para comandar a manifestação. A manifestação foi programada para ocorrer nas escadarias da Assembleia Legislativa. Na confusão, os policiais fizeram uso de bombas de efeito moral e deram tiros com balas de borracha, além de agredirem diversos manifestantes.
A PM informou que a manifestação estava sendo monitorada pelos 13º BPM (Praça Tiradentes) e pelo Batalhão de Choque. Em dado momento, um manifestante teria desacatado uma guarda municipal e iniciou-se um tumulto, com pedras sendo atiradas contra os agentes de segurança.
O número de feridos durante um confronto entre policiais militares e professores, na tarde desta terça-feira (8) chega a oito, segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe). O confronto aconteceu em frente à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), no Centro.
O Sepe informou, ainda, que o protesto é contra o projeto de lei de autoria do governador Sérgio Cabral.

Projeto de lei
Dentro da Assembleia, parlamentares aprovaram, em votação, a proposta do governo de incorporar o Nova Escola - programa de gratificação implantado na gestão do ex-governador Anthony Garotinho - aos salários dos professores das secretarias de Educação e de Cultura do estado. O texto segue para a sanção do governador Sérgio Cabral.
O projeto de lei determina que, a partir do próximo mês de outubro, a gratificação seja gradativamente absorvida pelos vencimentos dos professores das secretarias de Educação e de Cultura do estado.
Pela proposta do governo, a gratificação seria incorporada ao salário em sete parcelas. Um professor que hoje ganha pouco mais de R$ 580, passaria a ganhar quase R$ 920 a partir de 2015.
Os professores reclamam de outro ponto do projeto que reduz de 12 para 7,5% o aumento a cada cinco anos de trabalho.

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