As mulheres loucas varridas
somente as mulheres sem uma gota de juízo
entendem da minha falta de trato em ganhar donzelas.
Primeiro, sou jagunço.
Em seguida, coroinha.
E se bebo um copo
perco a compostura,
a alma, os botões da farda.
As mulheres que ouvem vozes
sabem que os entes medievais
adoram esvaziar odres.
Nunca hei de passear pela praça
com as mãos dadas a uma donzela de família.
Equilibrada, olhos baixos, contando os bancos.
As andorinhas iam fazer a festa.
Seus mísseis feito chuva de cuspe.
Só tenho agora uma camiseta branca.
A outra os pombos já deram cabo.
Naquele dia em que ousei
chutar seus milhos
e as migalhas de pão.
Um comentário:
Belo poema... Ri muito, porque já fui coroinha de 1997 a 2008...
Cariri Blog
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