Quantas vezes tu tombes
outras tantas te levantes
o tempo é indefinido
enfermo agora
amanhã um cínico.
Não esperes que te digam
que tua maçã é podre:
cabe aos teus dentes
a dentada.
Quantas vezes morras
outras tantas renasças
a vida é uma argola
no lóbulo da orelha
de uma mulata:
e olha como se requebra
nossa alma.
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