Um sujeito louco
não deve prometer
chocolates à saudade.
Um sujeito louco
não deve jurar flores
ao passado.
Não deve ter critérios.
Nem planos de retirada.
Um sujeito louco deve ser sóbrio
em questões metafísicas.
Perder a voz diante de uma porta entreaberta.
Perder a paciência com tanta cautela das formigas.
Um sujeito louco
nunca deve prometer
paz de espírito
à sua mente.
Deve apenas ouvir seus chinelos
debaixo da cama.
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