TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

"Daltônico" é o cacete - José Nilton Mariano Saraiva

Rio de Janeiro, cidade maravilhosa. Noite alta, céu estrelado, lua belíssima, um senhor bem vestido, chegando de viagem, toma um táxi no aeroporto do Galeão e pede ao motorista para levá-lo pra casa, em Ipanema. No caminho vê uma senhora, também muito bem vestida, entrando numa “boate” chamada "Dito e Feito". Reconhecendo-a, pede ao taxista que retorne à porta da boate. Tira do bolso um maço de notas e diz: -“Aqui estão dois mil reais. São seus se você tirar de dentro da boate aquela mulher vestida de vermelho que acaba de entrar. Mas vá tirando e cobrindo de porrada, porque aquela desgraçada é minha esposa”.
O taxista, que andava numa dureza daquelas, matando cachorro a grito, aceita de cara a oferta e adentra à boate. Cinco minutos depois ele sai, arrastando uma mulher pelos cabelos, com o rosto sangrando, toda esgrenhada, e gritando todos os impropérios que se possa imaginar.
O senhor, de dentro do táxi, vê a cena e percebe, horrorizado, que a mulher está vestida de verde e não vermelho e, preocupado, sai correndo para alertar o taxista do erro. –“Pare! Pare! Pelo amor de Deus. O senhor errou. Como pode confundir vermelho com verde? O senhor é daltônico? Ao que o taxista retruca:
- “Daltônico é o cacete !!! Esta é a minha.... Já volto lá pra pegar a sua!!!”

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