Emerson Monteiro
Os avanços do progresso que tanto custa ao bem-estar das camadas menos afortunadas, há que se destinar alguma finalidade justa, para valer os sacrifícios de quem não desfrutou até agora de suas exigências.
Nos anos em que se dava com intensidade a corrida espacial, concorrência ferrenha entre russos e americanos, época da Guerra Fria, indagando de um professor a razão dos elevados custos impostos ao resto da humanidade (gastos estimados em sete trilhões de dólares), recebia de resposta que o esforço geraria benefícios para toda a espécie humana. O tempo seguiu sua cavalgada, esfriaram as aparências das guerras e hoje novas demandas financeiras se impõem aos dirigentes da fortuna, os quais investem desmedidos querendo mais desenvolvimento, destruindo a face do Planeta.
Escreveu Karl Marx que as perspectivas científicas indicam sérias transformações no quadro sócio-econômico da História, e que o próprio Capitalismo provocará melhoras e levará a socialização dos meios de produção, através dos acontecimentos. Nisso, uma revolução avança de jeito silencioso, independente da permissão dos que detenham o domínio e poder sobre os outros indivíduos.
O progresso dos instrumentos de comunicação cresceu após a corrida especial. Materiais novos vieram ao mercado, permitindo acesso à grande população. O século XX registrou a maior explosão da ciência em termos práticos de que se tem notícia.
A democratização desses instrumentos resulta, a cada ano, em cultura e consciência, elementos necessários ao que virá com os frutos plantados na mente das pessoas. Porém vive-se fase intermediária a essas possibilidades ocorrerem com expressividade.
Alguns exemplos falam dos riscos dessa fase. A velocidade dos transportes ceifa inúmeras vidas, considerada a causa principal dos índices de mortandade entre os jovens. O nível da música decai a níveis inimagináveis de qualidade duvidosa, porquanto o interesse mercadológico voltou-se apenas para a intensidade do som, esquecendo aspectos estéticos e a valiosa inspiração. Os estrondos das caixas zoadentas agridem e adoecem crianças e adultos, intranqüilizam a paz pública, nas praças e ruas. O silêncio manda lembranças e nunca será o mesmo dos dias românticos que se foram. Resultado, a culpa ficou por conta do “rock”, responsabilizado pelo mau gosto que impera na mídia acústica da atualidade.
Outras abordagens existem nesse campo. A televisão, que estagnou. Quase nenhuma qualidade desenvolve, entre dia, sai dia. Entra novela, sai novela. O grau de educação decresce, contudo vende audiência e gerações se sucedem para sanar o erro.
No âmbito da informática, campo vasto e promissor, o espaço apresenta resultados favoráveis, no entanto. O computador serve a todos, em vastas disciplinas, desde medicina a profissões variadas.
Em um país distante, Mianmar, nas proximidades da China, cresce um fenômeno às vistas do mundo inteiro. Os dissidentes do regime de força que garroteia o povo daquele lugar utilizam o poder dos meios oferecidos pela mídia digital do computador a fim de denunciar a todo custo as perversidades ali cometidas. Filmam e fotografam pelo celular e repassam na Internet o drama coletivo dos milhões, num grito de socorro antes impossível, inclusive na fase da Guerra Fria.
De alguma forma, a tecnologia positivará suas respostas, superando a palidez melancólica do aburguesamento dos muitos que se acomodam apenas ao prazer de adoração aos oráculos modernos da tecnologia. O futuro mostrará em forma de novas lideranças e modificação nos hábitos políticos, mudanças na distribuição da riqueza e solidariedade em favor dos deserdados pela sociedade impiedosa.
A resposta caberá ao indivíduo, fator de mudança em qualquer momento em que resolva adotar posições ativas nas doses equivalentes ao bem que já mereceu da Natureza.
Nos anos em que se dava com intensidade a corrida espacial, concorrência ferrenha entre russos e americanos, época da Guerra Fria, indagando de um professor a razão dos elevados custos impostos ao resto da humanidade (gastos estimados em sete trilhões de dólares), recebia de resposta que o esforço geraria benefícios para toda a espécie humana. O tempo seguiu sua cavalgada, esfriaram as aparências das guerras e hoje novas demandas financeiras se impõem aos dirigentes da fortuna, os quais investem desmedidos querendo mais desenvolvimento, destruindo a face do Planeta.
Escreveu Karl Marx que as perspectivas científicas indicam sérias transformações no quadro sócio-econômico da História, e que o próprio Capitalismo provocará melhoras e levará a socialização dos meios de produção, através dos acontecimentos. Nisso, uma revolução avança de jeito silencioso, independente da permissão dos que detenham o domínio e poder sobre os outros indivíduos.
O progresso dos instrumentos de comunicação cresceu após a corrida especial. Materiais novos vieram ao mercado, permitindo acesso à grande população. O século XX registrou a maior explosão da ciência em termos práticos de que se tem notícia.
A democratização desses instrumentos resulta, a cada ano, em cultura e consciência, elementos necessários ao que virá com os frutos plantados na mente das pessoas. Porém vive-se fase intermediária a essas possibilidades ocorrerem com expressividade.
Alguns exemplos falam dos riscos dessa fase. A velocidade dos transportes ceifa inúmeras vidas, considerada a causa principal dos índices de mortandade entre os jovens. O nível da música decai a níveis inimagináveis de qualidade duvidosa, porquanto o interesse mercadológico voltou-se apenas para a intensidade do som, esquecendo aspectos estéticos e a valiosa inspiração. Os estrondos das caixas zoadentas agridem e adoecem crianças e adultos, intranqüilizam a paz pública, nas praças e ruas. O silêncio manda lembranças e nunca será o mesmo dos dias românticos que se foram. Resultado, a culpa ficou por conta do “rock”, responsabilizado pelo mau gosto que impera na mídia acústica da atualidade.
Outras abordagens existem nesse campo. A televisão, que estagnou. Quase nenhuma qualidade desenvolve, entre dia, sai dia. Entra novela, sai novela. O grau de educação decresce, contudo vende audiência e gerações se sucedem para sanar o erro.
No âmbito da informática, campo vasto e promissor, o espaço apresenta resultados favoráveis, no entanto. O computador serve a todos, em vastas disciplinas, desde medicina a profissões variadas.
Em um país distante, Mianmar, nas proximidades da China, cresce um fenômeno às vistas do mundo inteiro. Os dissidentes do regime de força que garroteia o povo daquele lugar utilizam o poder dos meios oferecidos pela mídia digital do computador a fim de denunciar a todo custo as perversidades ali cometidas. Filmam e fotografam pelo celular e repassam na Internet o drama coletivo dos milhões, num grito de socorro antes impossível, inclusive na fase da Guerra Fria.
De alguma forma, a tecnologia positivará suas respostas, superando a palidez melancólica do aburguesamento dos muitos que se acomodam apenas ao prazer de adoração aos oráculos modernos da tecnologia. O futuro mostrará em forma de novas lideranças e modificação nos hábitos políticos, mudanças na distribuição da riqueza e solidariedade em favor dos deserdados pela sociedade impiedosa.
A resposta caberá ao indivíduo, fator de mudança em qualquer momento em que resolva adotar posições ativas nas doses equivalentes ao bem que já mereceu da Natureza.
Um comentário:
Sabendo-se que os monges como armas:apenas a meditação!
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