As unhas morrem de ódio das cutículas.
Os neurônios abobalhados planejam suicídios.
Tudo em mim é inveja e tédio.
Tantos quartos empoeirados
para uma só aranha trêmula.
A única refeição do dia
não saiu da toca.
Não me resta outra morte
senão lançar-me os dedos às teclas.
Tudo em mim é tolice e frio.
Meu coração mama sangue
por uma seringa enferrujada.
Meu paraíso é obscuro.
Entes sorridentes dizem olá.
Conquistam-me pela lábia.
Desperto. Tarde.
Tudo em mim é paraíso.
Um inferninho legal.
Desses de Leônidas,
o espartano.
Um comentário:
Possuo um blog também (singrandohorizontes.blogspot.com) que abrange a literatura em geral. Coloquei algo sobre o Domingos Barroso e o Antonio Sávio, mas gostaria de obter uma pequena biografia de cada um deles para poder completar as postagens. Se for possivel, meu e-mail é pavilhaoliterario@gmail.com
Obrigado
E parabéns pelo vosso excelente trabalho. Nossa cultura é muito vasta, e devemos divulga-la.
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