TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
BOLERO COM SATURNO
Nas cinzas das horas, um dia ainda hei de partir.
Não um partir anunciado, não pela tristeza de um dia chuvoso, deixando meus passos leves ferindo o chão...
Haverei de esticar as asas lá pelas duas da tarde, na hora dos cochilos depois do almoço...na hora que os meus irmãos de alma estão com os pulsos a fabricar o país... aí estarei de malas feitas para um daqueles anéis de saturno, pegar o mesmo pela cintura, enlaçá-lo num bolero, num tango qualquer...
Aí sim estarei tranquilo. Os meus irmãos de alma trabalhando e eu cá, com saturno aos saltos no universo.
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5 comentários:
Deixa esse bolero para o fim do baile. Saturno antes de tudo , nos faz aprender a viver , nas suas argolas.Qual o bolero que você escolheu ? Ravel ... bem que poderia chegar ...Eu vou de Besame Mucho ...Espero vida depois da morte ... Sem a burocracia que adora o palitó.
Não dar pra ler Domingo (s) sem pensar na semana inteira , e no resto dos dias... com juízo e sem final !
Em dias de feira ,
carrego a "sexta " ...
Reflito nos Domingos...
E o(u)so mexer no barro ...
Sopros !
A vida é uma daça ... Decifra-se , recria-se !
A escolha do bolero é flexível, porém, fundamental dependendo das horas e da pluralidade de nossos anseios. As vasas, boleros e outras possibilidades musicais sempre nos são necessárias. Seja para nos dar asas, ou terra firme. Seja aos domingos...ou nos dias de feira. Eis a necessidade principal: o trabalho regado a música e poesia.
bonito demais sávio!!!
bonito de verdade.
Obrigado Lupeu. Fico honrado com seu comentário. Um forte abraço.
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