Endereço certo
Sempre andei absorto
Contado os amigos nos dedos
De minha mão aberta para o gesto
Velhas esquinas
Velhas pradarias
Velhas porcarias
Os fantasmas bebem cachaça no balcão
Os anjos falam de boca cheia
E as virgens são mais quinhentos
Nem sempre é bom ver um carro em disparada
Muito menos protocolar em anexo
O abscesso que fica grudado
Bem abaixo das asas cortantes do liquidificador
São outros tempos do mesmo
E do mesmo jeito ando
Contando os dedos
Em busca de amigos verdadeiros
2 comentários:
Marcos ,
Desejo-te uma rua inteira ...
esquerda e direita ...
Com Ceps de amigos ,
bem definidos !
Beijo
Valeu Socorro, com certeza
você mora nela.
bjs
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