Endereço errado?
Sempre descontando
Os dedos absortos dos amigos
Andei na mão e em aberto
Velhos fantasmas
Velhos balcões
Velhos carros
As esquinas passam em disparada
Nem sempre é bom tomar cachaça
Muito menos cortar as asas
E permanecer anexo ao liquidificador
Que fica grudado ao abscesso
Misturar anjos com virgens
É uma boca cheia de quinhentos
E do mesmo jeito ando
Contando os amigos
Em busca de dedos verdadeiros
4 comentários:
Gostei dessa inversões feitas no poema original (ou seria poginal oriema). Em suma, como diria Manim D'Jardel: trocadalho do carilho, meu!
Valeu Rafael,
ainda tem outra, assim que tiver tempo eu posto.
vlw
endereços certos e errados?
minha praia man.
carteiro que fui, saco geral.
que putas poemas seu leonel.
que putas poemas.
Valeu The Lupas, tô ligado aí nas suas narrativas ultra modernas, maior barato cara, muito ritmo e muito senso de tempo, du caraio véio.
vlw
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