O Dihelson publicou um post com as "reflexões" do pastor RR Soares a respeito dos dinossauros. A primeira questão é um religioso imaginar que religião é mero fruto de reflexão, concentração, maquinarias da mente. Se fosse isso as escolas religiosas e/ou filosóficas que sempre existiram desde a mesopotâmia, passaram pelo industão, pelo Egito, pela China e depois nas civilizações do mediterrâneo não teriam sentido algum. Mesmo religiões que se baseiam na meditação o fazem sobre bases organizativas e sobre intensos programas de compreensão da doutrina. Mesmo as religiões populares, como os hereges do medievo europeu ou as manifestações no novo mundo tiveram um doutrinador e intenso aprendizado para atingir-se o clímax da doutrina. Não basta concentrar-se para nela encontrar Deus, é preciso que "os caminhos até ele" sejam trilhados. E estes caminhos, principalmente a partir do monoteísmo, segue certas regras comuns. O primeiro deles é a formação doutrinária do ministro ou do crente.
A lógica do pastor RR Soares e isso não é erro inerente aos pastores, apenas ao Soares, apenas sobre ele mesmo recai uma certa tragicomédia. Em 1925 o professor John T. Scopes foi preso por ensinar o evolucionismo numa escola no interior do Tennessee. O caso foi transformado em livro com o título "O julgamento do macaco" e depois transformado em filme com Spencer Tracey no papel do advogado que defendeu o jovem professor. A acusação no tribunal foi conduzida por um político religioso que pretendia ser presidente do EUA. O debate em torno do evolucionismo em confronto com a bíblia era o mesmo que hoje se torna importante no chamado "design inteligente" ou criacionismo. Portanto o pastor Soares apenas navega em águas teóricas e religiosas que hoje emergem dos EUA conservadores.
A candidata a vice-presidente na chapa McCain, dizem os jornais, defende um tipo de criacionismo que é a idéia que o mundo foi criado e evoluiu exatamente como na bíblia. Destaco a candidata da chapa conservadora por que é governadora de estado e o criacionismo já se tornou matéria obrigatória em vários estados americanos (Kansas, Ohio etc.). Outro dado, que não se descola, então revelando que Soares não refletiu nada, apenas espelhou o criacionismo que é uma teoria tipicamente americana e protestante. Como se vê o criacionismo de Soares é da regra do chamado "criacionismo da terra jovem" que defende o desenvolvimento da vida exatamente como se encontra na bíblia, igual ao de Sarah Palin. Existe o "criacionismo da terra velha", que aceita os tempos que a ciência já estudou, mas atribui este tempo ao tempo da criação divina. Deste modo toda a discussão estaria entre a origem ou não origem divina de todas as coisas.
Enfim a postagem do Dihelson se encontra no exato momento de um debate que ocorre no centro imperial da civilização contemporânea. Nada foi por acaso. Inclusive a nova questão do acelerador de partículas (que não é nova coisa alguma) em busca de uma partícula que seria a síntese primordial de todas as partículas. Seria ao mesmo tempo a menor unidade dos tijolos do universo ou a matriz comum de todas as coisas. E novamente retornamos ao raciocínio da unidade pelo qual lentamente Deus se desumaniza e se torna o denominador comum de tudo. De qualquer modo a multiplicidade que nos faz ser uma unidade, uma individualidade, continua em sua marcha plural e evolucionista. Até quando? Pergunta a se continuar fazendo.
A lógica do pastor RR Soares e isso não é erro inerente aos pastores, apenas ao Soares, apenas sobre ele mesmo recai uma certa tragicomédia. Em 1925 o professor John T. Scopes foi preso por ensinar o evolucionismo numa escola no interior do Tennessee. O caso foi transformado em livro com o título "O julgamento do macaco" e depois transformado em filme com Spencer Tracey no papel do advogado que defendeu o jovem professor. A acusação no tribunal foi conduzida por um político religioso que pretendia ser presidente do EUA. O debate em torno do evolucionismo em confronto com a bíblia era o mesmo que hoje se torna importante no chamado "design inteligente" ou criacionismo. Portanto o pastor Soares apenas navega em águas teóricas e religiosas que hoje emergem dos EUA conservadores.
A candidata a vice-presidente na chapa McCain, dizem os jornais, defende um tipo de criacionismo que é a idéia que o mundo foi criado e evoluiu exatamente como na bíblia. Destaco a candidata da chapa conservadora por que é governadora de estado e o criacionismo já se tornou matéria obrigatória em vários estados americanos (Kansas, Ohio etc.). Outro dado, que não se descola, então revelando que Soares não refletiu nada, apenas espelhou o criacionismo que é uma teoria tipicamente americana e protestante. Como se vê o criacionismo de Soares é da regra do chamado "criacionismo da terra jovem" que defende o desenvolvimento da vida exatamente como se encontra na bíblia, igual ao de Sarah Palin. Existe o "criacionismo da terra velha", que aceita os tempos que a ciência já estudou, mas atribui este tempo ao tempo da criação divina. Deste modo toda a discussão estaria entre a origem ou não origem divina de todas as coisas.
Enfim a postagem do Dihelson se encontra no exato momento de um debate que ocorre no centro imperial da civilização contemporânea. Nada foi por acaso. Inclusive a nova questão do acelerador de partículas (que não é nova coisa alguma) em busca de uma partícula que seria a síntese primordial de todas as partículas. Seria ao mesmo tempo a menor unidade dos tijolos do universo ou a matriz comum de todas as coisas. E novamente retornamos ao raciocínio da unidade pelo qual lentamente Deus se desumaniza e se torna o denominador comum de tudo. De qualquer modo a multiplicidade que nos faz ser uma unidade, uma individualidade, continua em sua marcha plural e evolucionista. Até quando? Pergunta a se continuar fazendo.
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